— Tá querendo dizer que vou morrer virgem? - Os dois riram.— Estou. - Sorriu de lado e deu as costas para ir embora, depois voltaria para falar com Christopher. Certeza que estaria nos braços da namorada.Madeline esperou que ele sumisse pra levantar e virar para Juan que se mantinha calado, ainda com seu copo de vodca na mão. E nem iria evitar olhar para o corpo tatuado e o cabelo longo amarrado. Ele chamava sua atenção mais do que todo mundo no universo e não iria negar sua atração.— Acho que te odeio um pouco mais agora Juan, porque poderíamos ter transado daquele dia.— Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii - Juan se aproximou da garota tampando sua boca logo depois, lhe encarou nos olhos antes de respirar fundo — Você quer que eu morra? Isso te faria bem?— Você sabe o que pode fazer para eu me sentir bem - murmurou empurrando a mão dele para baixo. — Mas não vai fazer, porque é medroso e covarde.— Obrigado. Entenda Madeline, gosto mais de viver, do que de você. - Avisou terminando de

O silêncio os seguiu até a outra cidade de fato, um lugar bonito e pequeno demais e mesmo assim, conseguiu reconhecer alguns rostos que já tinha visto rodeando a casa de Christopher, era como se ele tivesse em todos os lugares, de olho em tudo que fazia ou iria. Era assim a vida das pessoas dentro daquela casa? Pior, seria assim a vida de Sierra? Uma droga achar que ela o trairia com tanta gente ao redor assistindo o que fazia o tempo todo.Parou diante da floricultura e enquanto procurava pelas flores perfeitas o cheiro delas lhe lembrava de o de sua casa, e sorriu ao relembrar que sua mãe era apaixonada por rosas brancas e plantas diversas, e sua residência. Precisava mesmo ir a sua casa buscar alguma coisa, isso se ainda existisse alguma coisa… Tipo, sua cadela, quem daria comida a ela? Seus vizinhos? Suas amigas? Alguém teria que se lembrar da coitada.— Já achou suas flores perfeitas? - Escutou a voz de Juan logo atrás, não se virou ao pegar uma das rosas brancas fincadas ali e ch

— Depois que você ameaça as coisas ficam tão fáceis. - Christopher acabou sorrindo — Esse tipo de coisa não vai fazer com que a Sierra seja a melhor amiga, eu conversei com ela sobre isso, talvez pudesse abrir uma exceção.— Conversou com ela? Tipo deu conselhos? - Juan assentiu notando que o outro claramente ficou desconfortável — Não dê suas opiniões a ela sem eu saber. - Notou que Sierra se aproximou dos dois — Eu não quero as pessoas tentando influenciar ela a qualquer coisa que não esteja nos meus planos, então conversem comigo primeiro.— Tudo que quiser - Juan deu as costas rapidamente e foi embora.Sierra parou diante do namorado dando outro beijo e lhe abraçando.— O que está aprontando?— Um jantar especial, já falei, quero que tudo saia perfeito. Eu sei que ter pessoas da sua família por perto te anima e quando suas primas vão embora isso te deixa triste. Então eu quero que tenha um jantar incrível com todo mundo.— Está se esforçando bastante para isso.— Eu sou sua mulher

O avião particular de Christopher já estava na pista quando Madeline desceu do carro admirando cada centímetro daquele objeto. Seus olhos bonitos brilharam com todo aquele luxo… Se era para eles chegarem escondidos ou algo do tipo, um avião branco com janelas dourados chamaria totalmente atenção.— Só trouxe uma mala? - Juan murmurou ao seu lado colocando a mochila nas costas. Madeline assentiu e o encarou com mais atenção. A calça jeans preta com uma jaqueta igual. Um homem completamente sexy que seduzia Madeline de uma forma que ela mal conseguia respirar, e Juan percebia o que deixava ambos viciados um no outro.— Quantas malas você acha que eu poderia trazer? Não tenho roupas, então o pouco que tinha apenas coloquei dentro - Devolveu com um olhar apaixonado, o olharam dos pés a cabeça e ele também.— Está muito bonita, definitivamente a cor rosa fica muito bem em você.— Acha? - Se olhou primeiro, e logo voltou a ele — Quando nos vimos pela primeira vez eu usava um avental rosa, er

— Todo mundo vai gostar de saber que você voltou. – Se afastou vendo a menina sorrir e só então, notou o ferimento no rosto. — O que aconteceu com você?Tocou calmamente pelo ferimento enquanto Madeleine continuava estática, não sabia se mexer no momento. Talvez não soubesse o que dizer sobre seu sumiço, sobre o ferimento que ela às vezes esquecia que existia. Será que era por isso que todo mundo na rua que lhe cumprimentou sorriu estranho?Deu um passo para trás levando a mão livre até o ferimento, tentou cobrir com o cabelo, mas já era tarde demais para isso, além de que o curativo deixava marcado, então, não havia como esconder nada.— Sofri um acidente em casa, eu e minha mãe passamos um tempo fora por causa disso. Mas voltamos. – O garoto parecia mais preocupado ainda.— Ah, tudo bem então. Mas como foi isso? Lotamos seu celular de mensagens e você nunca respondeu. Todos na faculdade comentam seu desaparecimento. Achamos que tinha sido sequestrada – Achou graça de sua fala enquant