Os preparativos para o casamento de Enrico e Sofia avançavam, mas a tensão era palpável. As semanas haviam sido turbulentas desde o ataque à mansão dos Mancini, e as duas famílias, agora sob o peso de um acordo, se esforçavam para manter as aparências. Naquele dia, Enrico recebeu Sofia para discutir os últimos detalhes do casamento e os rumos da nova aliança, mas ambos sabiam que o tema central da conversa seria a confiança – ou a falta dela.  Sofia entrou na biblioteca da mansão onde Enrico a esperava, com a postura altiva, os olhos firmes. Ele se levantou, rígido, e fez um sinal de cumprimento, ainda com certa relutância.  — Então, nosso grande dia está se aproximando — começou ele, sua voz controlada.  — Sim. E, ironicamente, parece que estamos tão distantes quanto sempre — respondeu Sofia, com um leve sorriso que não tocou seus olhos. — Será que nossos inimigos confiam mais na nossa união do que nós mesmos?  Enrico respirou fundo, ponderando suas palavras.  — Eu entendo o q
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