Peguei aquele colar que ela havia me dado alguns anos atrás e murmurei seu nome como se fosse uma oração, sem saber se realmente funcionaria. Um portal se abriu diante de nós e dela emergiu aquela que há alguns anos eu havia salvado. Ela já era bela naquela época, mas agora parecia ainda mais linda. Seu sorriso era deslumbrante e encantador.— Alguém que eu jamais imaginei encontrar novamente, mas devo admitir que é uma agradável surpresa. — Ela disse, enquanto passava por aquele portal que logo se fechou atrás dela.— Também não imaginei que precisaria da sua ajuda algum dia. — Respondi, rindo. — Mas é um prazer revê-la, desta vez em uma situação bem melhor do que antes.Ela estendeu a mão e, quando a segurei, pensando em cumprimentá-la de forma mais íntima, ouvimos um rosnado. Olhei na direção do som e percebi vir de Austin. Isso me fez abrir um sorriso ainda maior. Finalmente, meu amigo havia encontrado sua companheira, pelo visto, em uma situação bem inesperada.Anna olhou para el

EMILYMeus olhos estavam fixos em Matthew. Por que ele me trouxe para a floresta? Será que vou morrer como meu irmão? Fechei os olhos novamente e pude sentir minha pele ainda mais quente. Meu corpo se contorceu, ficando em posição fetal. Senti algo saindo das minhas unhas ao mesmo tempo, em que percebi presas se alongando em minha boca. Ouvi algo rosnando novamente em meu interior, enviando uma corrente de adrenalina pelo meu corpo.Ouvi meus ossos estalando e todo o meu corpo começou a mudar. Meus braços e pernas se esticaram, dando lugar a patas. Meu nariz se alongou, trazendo à tona um focinho longo, seguido pela transformação da minha pele em pelagem. Abri meus olhos e encarei os rostos que me observavam chocados. Vi-me olhando para eles de um segundo plano. Isso me deixou assustada, e então comecei a ouvir mais rosnados.— Calma, Emily, você está segura. Ei, olhe para mim. — Matthew falou. Percebi ser eu que rosnava. Queria falar com ele, mas não conseguia.— Eu sei, meu amor, is

Peguei Emily em meus braços. Não sabia o que ela havia feito à minha filha, mas aquilo não fez nada bem para ela mesma. No entanto, se ela não tivesse feito nada, provavelmente Lara estaria morta nesse momento. Caminhei com ela até minha casa, sendo observado por todos. Austin me acompanha com Lara em seus braços e Anna ao seu lado. Chegando em casa, levei Emily para meu quarto, colocando-a em minha cama.Anna segurou sua mão, tentando passar energia novamente para minha companheira. No entanto, era como se Emily não possuísse mais aquele poder de absorção. Ela estava totalmente apagada e fria. Porém, eu podia escutar seu coração batendo, mesmo que lentamente agora.— Ela precisa descansar, alfa! Ela salvou a vida da Lara. — Anna falou.— Como esse ataque aconteceu? Quem são os culpados por isso? — Perguntei, transtornado.— Quem quer que tenha feito isso, tinha um único objetivo, alfa, destruir você. — Austin respondeu. — E pelo jeito, a Emily salvou a Lara pela segunda vez. Começo a

MATTHEWNão daria a chance de ela me negar saboreá-la. Levei minha mão para o meio de sua perna, estimulando-a e repetindo meu pedido. Lentamente, ela levou sua perna até a borda e agora eu estava com meu rosto bem próximo à sua intimidade exposta para mim. Levei minha boca até ela, passando de leve minha língua naquele ponto sensível. Quando Emily me sentiu, quase perdeu o equilíbrio, mas a mantive no lugar. Seu cheiro era divino. Seu gosto… afrodisíaco.Comecei a estimular minha língua nela, e não demorou muito para escutá-la gemer. Nesse momento, ela mesma começou a se estimular contra minha boca. Suas mãos seguraram meus cabelos como se existisse alguma possibilidade de eu retirar minha boca dela. Não demorou muito e logo minha companheira estava gozando para mim, chamando meu nome como se fosse uma oração.Seus gemidos eram melodias para meus ouvidos. Depois que seu orgasmo chegou ao final, a puxei para mim, buscando agora seus lábios. Meu beijo era urgente, e ela sentiu isso. Ne

Meu corpo pareceu estar sendo eletrocutado. Uma energia percorreu todo o meu ser, quase me levando e levando Matthew também à transformação. As garras da minha loba emergiram, rasgando o colchão com seu aperto. Os caninos romperam minha gengiva, tornando-se ainda mais visíveis, e nesse momento fui surpreendida pelo uivo que escapou da garganta de Matthew, enquanto ele atingia seu próprio prazer dentro de mim.Senti uma energia queimando meu braço, como se algo estivesse entrelaçando-se pelo meu ombro, passando pelo meu seio e parando na altura onde meu coração batia. Quando olhei para aquele local, percebi imagens intrigantes aparecendo, uma luz azul brilhava sobre elas, como se estivessem sendo tatuadas nessa parte do meu corpo. O mesmo acontecia com Matthew, que parecia não entender o que estava acontecendo, e quando aquilo parou de brilhar, desabamos exaustos na cama.Estávamos completamente cobertos de suor. Eu permaneci deitada de bruços, mantendo os olhos fechados, enquanto ele