Josiane tentou confortá-la, dizendo:— Dra. Isabela, não se preocupe, tudo vai ficar bem.Isabela, enquanto falava, tirava o celular da bolsa:— Como não me preocupar? Já se passou tanto tempo, e ainda não sabemos nada sobre ele...Josiane mexeu os lábios, querendo dizer algo mais, mas acabou se contendo. Quando não se trata de um familiar, é difícil entender o sofrimento do outro. Suas palavras de consolo, no fundo, pareciam inúteis.Isabela não conseguiu mais se segurar e ligou para Jorge, perguntando, ansiosa:— Onde vocês estão?— Estamos na porta da sala de cirurgia, no sétimo andar. — Respondeu Jorge.— Tá bom, já sei. — Isabela desligou e imediatamente se dirigiu para o elevador.Josiane a seguiu apressadamente, também.O hospital estava lotado e, por ser grande, demorava para chegar a qualquer lugar. Havia uma fila de pessoas para subir no elevador.Isabela se apertou dentro do elevador, finalmente indo para o sétimo andar.Josiane ficou ao seu lado, silenciosa.Quando chegaram
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