— Eu sou sua mãe, tenho o direito de exigir que você faça essas coisas. — Disse a Sra. Moura.Leonardo ainda queria retrucar, mas viu Isabela se aproximando, sorrindo e o cumprimentando:— Já terminou? — Ela perguntou.Isabela assentiu.— Olá, Sra. Moura. — Ela cumprimentou educadamente.A Sra. Moura assentiu com a cabeça, seus olhos pousaram na barriga de Isabela.— Parece um menino, a forma da barriga está pontuda.Isabela acariciou a barriga:— Isso tem algum significado? — Perguntou Isabela.— Sim, muitos dizem que quando a barriga é pontuda é porque é um menino. Quando eu estava grávida dos meus dois filhos, minha barriga era bem pontuda. Se fosse menina, a barriga seria mais arredondada, mas como nunca tive uma filha, não sei se isso é verdade ou não. — A Sra. Moura riu.Leonardo ficou sem palavras.Ele, como filho único, ouvindo sua mãe falar sobre a gravidez dele, ainda mais na frente da mulher de quem ele gostava, ficou constrangido.Que situação embaraçosa.— Mãe, precisamos

Nesse momento, a voz de Sandro veio do outro lado.Gabriel ficou paralisado.Que constrangedor.Isso fez sua explicação parecer uma mentira.Era como cavar a própria cova.Outra voz surgiu do outro lado.Gabriel olhou para a expressão de Isabela e disse:— Tentei te contatar várias vezes antes, mas não consegui. Onde você está?Sandro não respondeu à pergunta:— Por que está me procurando?— Só queria saber se você está bem no exterior.— Estou muito bem.Gabriel disse:— Posso te encontrar?— Se tiver algo a dizer, fale pelo telefone.Sandro estava muito desconfiado, até mesmo de Gabriel.Gabriel fez um gesto para Isabela, como se dissesse: "Não é que eu não queira ajudar, mas o Sandro está muito na defensiva, não consigo descobrir nada."— Eu sei que você está no país. — Isabela falou de repente.Gabriel arregalou os olhos, sem entender imediatamente o que ela queria dizer com isso.Logo ele percebeu que Isabela estava falando com Sandro do outro lado da linha.Parece que Sandro tamb

Isabela sabia, naturalmente, o motivo pelo qual Alícia a chamou.Alícia queria que fosse ela a se pronunciar primeiro. Alícia queria salvar sua filha, mas também não queria se tornar a vilã. Ela apenas olhava para a foto, silenciosa, e suas lágrimas caiam em silêncio, sem que uma palavra sequer fosse dita.Isabela permaneceu em silêncio.Ela estava cheia de conflitos e hesitações.Pensava, se Clara realmente morresse, será que ela e Jorge poderiam, finalmente, viver em paz, sem mais complicações? Ela não sabia.De qualquer forma, a relação com Diego e Alícia certamente mudaria.Clara era a filha que eles tanto amavam.— O sogro sabe que você me procurou? — Isabela não encontrou Diego em casa. O carro dele também não estava. Parecia que ele não estava ali.Alícia apertou o lenço nas mãos.— Seu sogre sabe.Na verdade, Diego não sabia. Ele havia saído de manhã e só foi depois que Alícia recebeu as fotos.Se Diego estivesse lá, ela nunca teria feito essa ligação. Mas ela estava realmente

Depois de algum tempo de confusão, Viviane se lembrou do que realmente importava e entregou o celular a Fabiano, pedindo-lhe para falar com Isabela.Isabela disse que não dava para explicar tudo por telefone, que era melhor se encontrarem pessoalmente.Fabiano saiu e logo se encontraram.Após o encontro, Isabela explicou a situação. Ela pensava em chamar a polícia, mas queria que a ação fosse bem planejada, sem levantar suspeitas de Sandro, para que ele fosse capturado. O sequestro que ele cometeu já era um crime, mas ela hesitou em chamar a polícia antes, principalmente porque Clara ainda estava sob suas mãos. Ela tomou a decisão sozinha. Se o plano falhasse, provavelmente seria criticada, mas não podia simplesmente se arriscar sozinha.Ela também queria pegar Sandro, mas, ao mesmo tempo garantir sua própria segurança.— Tudo bem. — Fabiano disse.Na verdade, o pai de Vivi também poderia conseguir ajuda, mas ela não queria incomodar os outros. Com Fabiano, a conversa era mais fácil.—

Josiane olhou para as pedras irregulares, algumas até com grama crescendo nelas, e realmente não tinha confiança alguma.Se fosse para ela enfrentar cinco homens sozinha, e ainda por cima homens fortes, ela teria confiança.Mas carregar uma grávida por esse caminho... Ela realmente não tinha confiança.Ela decidiu continuar ajudando Isabela a caminhar devagar. Assim, poderia poupar forças suficientes para, caso algo acontecesse, conseguir lutar com tudo o que tivesse.Elas andaram devagar, e depois de uma hora, mal tinham subido um terço do caminho.De vez em quando, precisavam parar para descansar.Isabela não ousava se esforçar demais, temia que o bebê fosse afetado. Fazia muito tempo que não se empenhava tanto fisicamente e seu corpo já não aguentava. Ela se sentou para descansar, ofegante.Josiane lhe entregou uma garrafinha de água com alguns suplementos diluídos:— Beba um pouco, para repor suas energias.Isabela tomou alguns goles. A bebida era doce, mas quando a sede era grande