A noite foi um martírio para Lorenzo, ele mal dormiu, e quando enfim conseguiu dormir um pouco, acordou após sonhar com Mia completamente despida em seu colo, o que mais uma vez o fez perder o sono, já ela, dormia feito um anjo, tranquila e agarrada ao braço dele. Era manhã quando Mia acordou sentindo carinhos por seu rosto, era Lorenzo que além de a admirar a acarinhava. — bom dia. — ela sussurrou.— bom dia meu anjo, como dormiu?— muito bem, e você?— não muito bem.— seu braço estava doendo? Eu devo ter tomado todo o espaço da cama e você ficou desconfortável.— não foi isso meu anjo, eu perdi o sono, o bom disso é que fiquei te admirando por todo o tempo em que estive acordado. — a parte não tão boa, era que por toda a noite ele havia sido torturado pelo desejo que ela o causava.— que horas são?— não sei, mas acho que já é um pouco tarde, está na hora de levantar, daqui a pouco meu irmão chega e temos que recebê-lo— como está sentindo, está bem para sair do quarto? —

Lorenzo e Leonardo seguiam conversando, apesar de vez ou trocarem provocações, era algo deles, tinham crescido dessa forma e continuavam assim, mas eram cumplices, se escutavam e se apoiavam.— mas e então mãozinha nervosa, já contou a Mia o que sente por ela?— ha, ha, ha, que engraçadinho, não sei por que ainda te conto alguma coisa.— por que sou seu irmão querido.— não, eu não contei nada a ela ainda, mas pretendo, no dia do casamento, juro que não entendo como posso ter me apaixonado tão rápido assim, sendo que isso nem era algo que buscava.— é por que isso não é de nossa escolha, mas me diz, e a Raquel, não tem mais falado com ela?— não, faz dois anos desde a ultima vez que nos vimos, e não era mais o mesmo, o que aconteceu entre mim e Raquel lá na adolescência ficou no passado, se desgastou com o tempo e não existe mais a bastante tempo.— que ótimo, por que eu não gostava dela. — disse Leonardo de forma simples.— só não entendo o por que.— achava ela sonsa. — re

Lorenzo chegou ao local do casamento, estava um tanto nervoso, iria casar com a mulher por quem havia se apaixonado, mas além disso, sabia que em breve vários lhe questionariam sobre o casamento, afinal, aos olhos de todos, Lorenzo não estava com ninguém, mas para ele não seria difícil fazer aquilo parecer verídico, pois amava Mia.— me surpreendi quando recebi o convite de casamento, nunca soube que você tinha uma namorada. — disse Júlio, um homem que costumava participar dos negócios sujos de Lorenzo, assim se tornando próximo a ele.— pois é, gosto da minha vida pessoal bem reservada. — mentiu ele para justificar o repentino casamento.— serio? Não imaginava, pois sempre escutei vários boatos de que andava com uma e depois com outra, um verdadeiro predador, mas faz sentindo, a alguns meses não escuto nada do tipo sobre você, mas e então, quem é a noiva? pois de todos com quem conversei quando cheguei aqui, ninguém sabe quem é. — Lorenzo olhou ao redor, havia chegado ali tão nervoso

Mia seguia deitada, descansando do intenso momento, Lorenzo a olhava admirado e a acariciava as costas assistindo a pele arrepiar com seus toques. — ei, não dorme agora, você precisa de um banho. — ele disse de forma carinhosa. — não vou conseguir levantar daqui. — ela disse em tom manhoso e não era exagero, ela sentia suas pernas sem força, seu corpo dolorido. — tudo bem eu te ajudo com isso, vou colocar a banheira para encher. — disse ele então deu um beijo na bochecha dela e levantou-se indo em direção ao banheiro, lá ele ligou a hidromassagem e a colocou para encher, em seguida retornou ao quarto e a pegou no colo, com isso vendo a mancha de sangue no lençol, o que o fez sorrir, havia roubado a pureza de seu anjo e tinha sido a coisa mais deliciosa que havia feito. Lorenzo a levou até o chuveiro, cuidadosamente a colocou no chão, sem deixar de segura-la, em seguida ligou o chuveiro deixando que a agua que caia lavasse os corpos deles , depois de cerca de um minuto ali, ele a

Era noite, carinhosamente Mia acarinhava os cabelos de Lorenzo, ele estava calmo, apenas apreciando a doçura de Mia que lhe preenchia de ternura e amor.— não achava que era o tipo de homem que gostava disso, desses momentos tão ternos.— e que tipo de homem você era?— mulherengo, os mais mulherengo que você já conheceu em sua vida. — ele confessou a fazendo rir.— bem, não conheci muitas pessoas, espero que isso tenha ficado no passado. — Lorenzo virou-se para ela, ficando cara a cara.— está no passado desde aquela conversa que tivemos no jardim. — ele sussurrou enquanto seus lábios desejavam se unir aos dela, e ele logo cedeu ao desejo a beijando lentamente enquanto sua mão percorria o corpo dela, aquele dia havia sido intenso, tinham se entregado um ao outro por quatro vezes, ainda sim, o intenso desejo seguia ali.— acho bom, pois não estou disposta a dividir você, quero toda sua atenção pra mim. — ela sussurrou o fazendo sorrir.— não vai, assim como também não quero dividir su