366. A sala secreta
Gabrielle Goldman Antes de passarmos pela imensa porta entalhada, que me lembrava muito arte nouveau, uma figura feminina a abriu e correu em nossa direção. Era uma garota, que não parecia ter mais do que quinze anos. Era tão bonita quanto uma boneca de porcelana. Seus olhos eram enormes e seu rosto era redondo. Seu cabelo era de um loiro tão claro, quase platinado, com um corte Chanel que a fazia parecer ainda mais delicada. Ela usava um vestido preto, liso, sem qualquer adorno. Estava tão colado ao seu corpo, que evidenciava cada uma de suas curvas, que não combinavam em nada com seu rosto delicado. Era evidente que tudo nela foi fabricado, desde seus seios fartos e empinados, até seu nariz redondo e pálpebras duplas, mas ainda assim, era a garota mais bonita que eu já havia visto em muito tempo.  
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