Finalmente estamos na casa nova.Bom, ainda estamos vivendo no meio das caixas e ainda tem móveis para chegar, então não estamos muito bem acomodados, mas de forma geral, estamos na casa nova.O trabalho tem tomado muito tempo nosso, com um contrato tão grande Pedro teve que readequar várias coisas, para que outros clientes que fossem prejudicados mas que ainda assim, tivéssemos o suficiente para fazer tudo dentro dos prazos.Foi interessante ver Pedro trabalhando sob pressão, não vou negar que lágrimas escorreram e não foi dos meus olhos.Naquele fim de tarde, eu e Mari combinamos de ir na feirinha de sempre, comer guloseimas e fofocar, eu já estava super na expectativa de ver minha amiga e combinar todo o nosso falatório a um pastel, existe combinação melhor?Depois te terminar toda a minha agenda do dia, sai da fazenda um pouco mais cedo e fui para casa tomar um banho e me arrumar.Troquei o salto por uma rasteirinha e o look formal de escritório por um short de linho e uma blusinh

Nem acredito que estamos indo para São Paulo! Pedro é realmente um homem muito ímpar, a cada detalhe ele cuida de mim como se eu fosse a coisa mais preciosa de sua vida, não vou negar, é uma boa sensação.Estamos na estrada e claro, está muito movimentada, é sexta feira à noite e parece que todo mundo teve a mesma ideia que a gente e todos os carros do estado estão percorrendo essa pista, fico um pouco ansiosa para chegarmos logo, falei com a Mari por telefone e ela também estava super animada por podermos nos ver, hoje a noite será minha e do Pedro, ele disse que vamos sair para jantar e depois vamos para o hotel, por isso já vim pronta para irmos diretamente para o restaurante, apesar dele estar fazendo mistério de onde vamos, me garantiu que vou gostar.Já amanhã teremos um dia de garotas, vamos nos encontrar antes de almoço e passaremos a tarde colocando o papo em dia a matando a saudade, claro que eu e a Mari temos assunto o bastante para mais de uma semana toda, mas só de conseg

Eu até poderia colocar a culpa no clima, na surpresa, no vinho, mas a verdade é que a culpa era do Pedro, não importava onde, quando, nem o porque, eu sempre estaria morrendo de tesão ao lado desse homem.Tudo bem, isso foi o vinho falando, mas só um pouquinho.Assim que entramos no carro eu sei que não vou esperar até chegar no hotel, eu preciso dele e preciso dele agora, subo em seu colo e me encaixo nele, aquele sorrisinho sacana termina com qualquer gota de sanidade que eu tinha.Pedro me beija com vontade, aquele tipo de beijo que é cheio de desejo e promessa, seu tipo favorito, meu também.Ele enrosca os dedos em meu cabelo e o outro braço me segura firme ao seu corpo, posso senti-lo duro, eu preciso de mais.Apoio os braços em seus ombros para ter um pouco mais de estabilidade e aproveito para me esfregar nele enquanto nos beijamos, ele geme, está tão desesperado quanto eu.Rebolo e faço movimentos de vai e vem, vejo seus olhos firmes nos meus, cheios de desejo, pegando fogo, g

Que manhã incrível! O café que a Mari escolheu era simplesmente sensacional, tudo que pedimos estava delicioso e o ambiente era super aconchegante.Enquanto tomávamos nosso café, mandei uma mensagem para o Pedro, para elogiar o café, ele não me respondeu, o que achei estranho, geralmente ele me responde bem rápido.Bom, não deve ter acontecido nada, ele foi até a Dona Nonna e eu sei bem como o Sr. Olávo e a Dona Helena podem ocupar seu tempo, eles são mesmo uma figura, só espero que esteja tudo certo por lá, Pedro os respeita muito e estava preocupado com essa entrega.Mari me tira do devaneio chamando minha atenção.- Pra quem dizia estar com saudade de mim, está muito distraída pro meu gosto - disse colocando a mão no peito em um exagero de drama - Desculpa, só estava lembrando aqui da entrega do Pedro pra Dona Nonna, espero que esteja tudo certo - Entendi, bom, se tivesse acontecido alguma coisa ele também já teria te avisado.- É, tem razão… - eu fixo os olhos nela e ela estreit

Porra, porra, burra! Como eu não pensei nisso? Como não tomei mais cuidado?! Isso foi tudo culpa minha, eu devia ter avisado Pedro sobre a visita do pai dele, mas achei que estava tudo sob controle, que era um blefe, mas falar com Pedro por telefone e ver o problema que aconteceu me acendeu um estado de alerta, Antônio era ardiloso, e poderia sim estar por traz de todo esse problema na entrega da carga.- Você acha que o pai dele teve alguma coisa a ver com isso? - Mari pergunta com a feição tão preocupada quanto a minha depois que contei para ela o ocorrido.- Acho que não dá pra duvidar daquele homemEla coça o queixo, tentando analisar a situação de foma lógica, conheço muito bem seus trejeitos, ela está tentando raciocinar para me acalmar.- Nic, olha, eu acho que realmente não é algo que se possa descartar, mas pensa só, foi um erro na nota da entrega, isso pode acontecer em qualquer lugar- Eu sei disso amiga, mas dá pra contar nos dedos de uma mão quando isso aconteceu, Pedro é