“Fernando”A Melissa saiu tão cedo de casa hoje e ontem nós mal conversamos. O clima estava estranho e eu sabia que ela estava chateada. Eu precisava fazê-la entender que ela é muito importante para mim. E precisava que ela entendesse que o trabalho é muito importante também.Eu tinha que ter conversado com ela ontem, ter esclarecido as coisas, mas eu liguei para os meus pais, como faço toda semana e não tinha idéia que minhas primas estariam lá e eu acabei me distraindo num bate papo com as garotas, elas estavam cheias de novidade da faculdade. Mas disso a Melissa não tinha o direito de estar enciumada. Tudo bem que elas nunca se deram bem, mas eram filhas da irmã da minha mãe, nós éramos família.O fato é que agora eu estou aqui no trabalho com a cabeça na minha namorada que está vendo problema onde não tem. E ainda tem a coisa do casamento, todo mundo se casando e a Mel não quer ficar pra trás, mas eu ainda sou muito novo pra isso, eu tenho só vinte e oito anos, ainda é cedo. E ela

“Melissa”Eu acordei com o Fernando possessivamente enrolado em mim. Seus braços me prendiam junto ao seu corpo e eu precisei desenrolá-los de mim para me levantar.- Fica aqui, Mel! – Ele resmungou, ainda sonolento.- Não posso, preciso ir ao banheiro. – Eu me levantei e corri para o banheiro, estava apertada.De qualquer maneira, por mais que eu quisesse ficar na cama um pouco mais, já estava na hora de me preparar para o trabalho, então eu fui para debaixo do chuveiro.Não demorou para ele entrar atrás de mim, passando a mão pelos meus ombros e tirando o sabonete das minhas mãos, para começar a me ensaboar. Ele deu atenção a cada mínima parte do meu corpo e eu permiti que ele me mimasse.Mas o meu estômago roncou, nós nos perdemos no momento na noite anterior e dormimos sem o jantar, então eu acordei com uma fome de leão.- Te deixei com fome, abelhinha. – Ele riu no meu pescoço.- Valei a pena! – Eu admiti.- Quer tomar o café da manhã em algum lugar? – Ele ofereceu.- Não, prefir

“Fernando”Que semana infernal! Não sei o que deu na cabeça do Bóris para me deixar a semana inteira até tarde no trabalho fazendo o trabalho dele e a irmã dele ficou colada em mim feito chiclete. Isso já estava me cansando. Mas eu ouvi dizer que haveria uma promoção no departamento e eu estava de olho nela, quem sabe assim eu me livrava do Bóris e da Jennifer? E as coisas voltariam ao normal com a Melissa, que andava bem estranha.Eu estava sentado no terraço da empresa buscando por um pouco de silêncio e tranquilidade quando o meu celular tocou. Era o Enzo, sobrinho de Heitor. Um bom garoto! Atendi a ligação animado.- Mas olha que surpresa, há quanto tempo, Enzo!- Oi, Nando. Posso roubar a sua atenção por alguns minutos? – Ele pediu.- Claro, do que você precisa? – Eu perguntei.- Dicas, meu caro, dicas de como agir na minha primeira vez com a minha namorada. – O Enzo me surpreendeu.- Não acredito! Finalmente? – O namoro do Enzo era fofo, ele adorava a namorada, estavam juntos há

“Fernando”Eram três e meia da manhã quando eu imprimi a última folha daquele trabalho que eu não deveria estar fazendo, mas parecia que eu estava preso ali naquele escritório há dias. A Jennifer não calou a boca nem por um segundo e minha cabeça estava latejando, mesmo que eu tenha ignorado completamente o que ela falava, ainda era como um zumbido no meu ouvido.Eu enviei uma cópia do trabalho para o meu e-mail, prestei muita atenção ao desligar o computador, ativei o software de monitoramento e bloqueei os acessos até a segunda feira, ninguém tocaria aquela máquina sem mim. Depois que tive um trabalho roubado na faculdade eu aprendi a manter o computador protegido, já era um hábito fazer isso, e conhecendo o pessoal da tecnologia da empresa, colocar as proteções foi fácil. Deixei as cópias impressas na mesa do Bóris e peguei a minha pasta.- O que você está fazendo? – A Jennifer perguntou enquanto eu pegava a minha pasta.- Indo embora. – Eu respondi já cansado dela.- Mas nós não r

“Fernando”Eu esperava ter tirado pelo menos um pouco da preocupação da cabeça da Melissa, e esperava que ela tivesse perdoado a minha mentira, mas eu realmente não queria que ela perdesse a noite de sono por uma bobagem que eu podia controlar. Ela estava cansada e ofegante debaixo de mim, com o rosto corado e os olhos fechados. Seu cabelo bagunçado se espalhando sobre a cama e nossos dedos entrelaçados. Eu poderia ficar assim para sempre, mas eu precisava cuidar dela.Eu me retirei dela com cuidado, sentindo uma vontade enorme de começar de novo, mas eu sabia que precisava dar um minuto a ela. Eu gemi, saindo dela bem devagar. Ela reclamou, como se me quisesse ali por mais tempo. Eu dei um beijo em seu rosto e a peguei no colo, afastei o edredom grosso, a coloquei deitada e a cobri.Depois, terminei de tirar a calça, peguei uma garrafa de água no minibar e voltei para a cama, entregando a ela a garrafa aberta. Eu me deitei ao seu lado e a puxei para mim.- Acho que afundei demais as