Karina repetiu, dizendo:— Realmente, me desculpa.Ela estava tão séria que Ademir se sentiu nervoso, sorrindo e balançando a cabeça:— Não tem problema, não é só um atraso? Eu esperei por você, está tudo bem, não é nada grave.Karina ficou em silêncio, sem dizer mais nada. Ela não estava se desculpando apenas por essa noite...— Come, vai.Como Ademir tinha bebido, e a perna de Karina ainda não estava completamente recuperada, ela pediu ao motorista para levá-los de volta.Assim que entraram no carro, Ademir se apoiou no ombro de Karina.Antes que ela o empurrasse para longe, ele falou espontaneamente:— Deixa eu ficar perto de você, minha cabeça está um pouco tonta.— Tonta? — Karina parecia surpresa. — Foi por causa da bebida? Você não disse que tinha bebido só um pouco?— É... — Ademir fechou os olhos. — Deve ser porque fazia muito tempo que eu não bebia, meu corpo não conseguiu se adaptar direito.Karina decidiu, então, deixá-lo se apoiar nela.— Karina... — Ademir, confortavelmen
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