Hotel Califórnia A Camareira do CEO O Último Confronto Eu ainda estava escondida no corredor da loja de brinquedos, junto com Clara e Aurora, tentando não fazer nenhum barulho que pudesse denunciar nossa presença. Meu coração batia acelerado, enquanto observava Endreric se aproximar do caixa com uma enorme boneca nas mãos. Eu sabia que ele a escolheria, mas vê-lo ali, tão despreocupado, mexia comigo de uma forma que eu não queria admitir.Foi então que ouvi a vendedora falar, com um sorriso no rosto:— Sua filha vai amar o presente, senhor. Com uma boneca desse tamanho, ela deve ser uma criança muito sortuda e especial.Meu coração apertou quando ele respondeu sem hesitar, com a voz firme e convicta:— Sim, minha filha é muito especial pra mim. Eu sinto por ela o que eu achava que nunca iria sentir antes, um amor de pai.Suas palavras me atingiram como uma rajada de vento gelado. Ele falou com tanta sinceridade, tanta convicção, que por um instante, quase acreditei. Quase acreditei

Hotel Califórnia A Camareira do CEO Fale Agora ou Cale-se Para SempreEstava tudo pronto para o casamento. Cada detalhe havia sido cuidadosamente planejado, e todos os convites enviados a tempo, apesar da pressa. Ainda assim, eu não conseguia me livrar daquela sensação incômoda de que algo poderia dar errado. Talvez fosse o fato de que decidimos organizar tudo em cima da hora; meu maior medo era que os convidados não conseguissem comparecer.Enquanto esses pensamentos me consumiam, me encontrava no meu escritório, em meio a pilhas de documentos. Havia tanta coisa para organizar antes de partir. Após o casamento, eu e Suellen embarcaríamos para as Maldivas e, em seguida, seguiríamos para a Inglaterra. Precisava garantir que tudo estivesse em ordem, não apenas para o hotel, mas também para facilitar as coisas para Endreric, que ficaria responsável por tudo enquanto eu estivesse fora.O peso das responsabilidades se fazia sentir mais do que nunca, mas isso não era novidade. O que realm

Hotel Califórnia A Camareira do CEO Fale Agora ou Cale-se Para Sempre Todo o material já estava pronto para o plano que eu havia arquitetado para atrapalhar a cerimônia de casamento de Eros e Suellen. A dor pulsante do corte na minha cabeça não me impedia de seguir em frente; a vingança estava ao meu alcance e eu não iria desistir agora.Clara me observava com preocupação, notando as caretas de dor e a forma como eu frequentemente levava a mão ao corte. Ela se aproximou, sua expressão de preocupação era visível.— Beatrice, você realmente pretende continuar com isso? — perguntou Clara, com a voz cheia de preocupação. — Talvez seja melhor procurar um médico e fazer um raio-X. Eu olhei para ela, a decisão firme em minha mente.— Não, Clara — respondi, com determinação. — Agora mais do que nunca, eu preciso seguir em frente. Eu estou aqui para desmascarar Suellen e todas as mentiras. A vingança é o que me mantém firme.Clara suspirou, visivelmente preocupada, mas sabia que suas palav

Hotel Califórnia A Camareira do CEO Enfim a Verdade — Agora não, Endreric! — minha voz saiu mais firme do que eu esperava, e dei um passo para trás, erguendo a mão como um sinal claro para que ele não se aproximasse. Eu estava cansada de toda essa confusão, e ele, mais uma vez, parecia querer jogar a culpa em outra pessoa.Endreric ignorou minha tentativa de afastá-lo. — Beatrice, você precisa entender… — começou, os olhos fixos nos meus, implorando por alguma forma de redenção. — Suellen planejou tudo. Ela me seduziu, me coagia, tudo para me fazer seduzir você também. Queria que eu fosse o amante dela, mas... quando eu percebi do que ela era capaz, eu quis parar. Ela me ameaçou... ameaçou a nossa família.Eu senti o chão sumir debaixo dos meus pés. O ar parecia mais denso, pesado. Suellen tinha... armado tudo? A mulher que sempre se mostrava tão perfeita e controlada? Minha mente girava enquanto eu tentava digerir cada palavra. — E tem mais... — a voz de Endreric vacilou por um

Hotel Califórnia A Camareira do CEO Hora de Encarar as Consequências Acordei com os raios de sol entrando pela janela, ainda meio sonolenta. Pisquei os olhos algumas vezes, tentando me acostumar com a claridade que invadia o quarto de Elza. Ela já estava de pé, se arrumando para ir trabalhar. — Que horas são? — perguntei, minha voz rouca de sono.— Bom dia, princesa! — Elza respondeu sorrindo. — São quase 9 horas. Pedi um café da manhã pra vocês. Preciso trabalhar... Na verdade, nem sei se ainda tenho meu emprego depois de ontem.— Vai sim, sua boba. Você abriu os olhos do chefe, ele não seria capaz de te demitir. — Respondi com confiança.Ela me olhou, agradecida, e continuou:— Mas caso contrário, se ele me demitir, você vai usar todo o seu charme para convencê-lo, não é? Tenho certeza de que é isso que ele espera...Ri, e num ato impulsivo, joguei o travesseiro nela, meio brincalhona. — Eu ainda não estou pronta pra encarar ele... — comecei a dizer, mas Elza me interrompeu, co