Meu pai passou no hotel, pegou suas coisas e se mudou para a minha casa. Ele se acomodou num dos quartos, claro que ele percebeu que minhas coisas já estavam num deles. Precisou fazer algumas mudanças, pegou a cama de casal que ficava no quarto de empregada, a qual eu usava antes, e colocou se volta no quarto do Filippo. Eu tinha feito muitas mudanças para me acomodar com os meus filhos ali, mas agora, outras seriam necessárias. Então meu pai ficaria com o quarto que os meninos usavam, a Rosana com que as meninas usavam e eu com o que era da minha mãe. O último e menor quarto, viraria dispensa, por enquanto. Ele se acomodou muito bem ali, apenas ficou o dia pensativo no sofá. Rose Marie era o nome da dona dos seus pensamentos. Ele suspirou muitas vezes. A solidão não era boa companheira para ninguém. Claro que Rose Marie se arrependeu de ter deixado o príncipe Klaus ir embora daquele jeito, ela veio atrás de mim, depois de ter levado um

Rosana cobriu a boca com a mão e entrou desconfiada. — Ele deve ser o pai da Bella, é a cara dela!— ela disse, tentando controlar o riso, enquanto entrava na casa. O senhor assustado, veio lá de dentro usando um roupão branco amarrado na cintura. — Desculpe-me, senhorita! Eu não devia ter atendido a porta naqueles trajes, por favor me perdoe! Rosana olhou para ele segurando o riso e foi pegar mais alguma coisa lá fora. Klaus foi ajudar, todo gentil. — Deixe que eu levo!— ele disse evitando que Rosana pegasse uma mala grande. Eles conseguiram colocar tudo para dentro e ficaram se olhando curiosos. — E agora?— ele falou engraçado. Rosana se curvou rindo. — O que houve? Me acha engraçado, tipo:” palhaço!” Rosana arregalou os olhos e segurou o riso. — Não, claro que não! Você é atrapalhado, como eu! Klaus jogou os cabelos para trás e riu divertido. — Muito obrigado, você é muito gentil, senhorita! Rosana fico

Depois que eu descansei, fui da mansão, direto para o médico. O Théo me levou. — Vamos fazer o exame agora mesmo, senhora!— O médico falou. Eu assenti nervosa. Depois de colher o material, fiquei esperando o resultado. Théo ficou comigo o tempo todo. — Força minha amiga! O importante é vir com saúde!— ele falou tentando me animar. — Você sabe que eu tenho certeza, não sabe?— eu falei resignada. Théo riu carinhosamente. — Eu sei, você relutou em fazer o exame, mas precisa fazer o pré-natal! Voltamos ao consultório, e como já era de se esperar, deu positivo. Théo ficou muito feliz, parecia o pai. — Quando você vai voltar para a sua casa, Bella?— ele indagou animado. Eu fiz uma careta. — Você é sem graça! Ele me abraçou. — Vamos fazer os exames necessários, o mais rápido que pudermos! Eu vou te acompanhar sempre! Eu assenti e fomos para a minha casa. Théo me deixou na porta e se foi. Meu pai estava limpando a casa

Rosana entrou na sala e Maximiliano fechou a porta. — Sente-se!— ele apontou uma cadeira. Rosana estava curiosa. — Ela não vai voltar, doutor! Ela está irredutível. — Eu sei!— Maximiliano falou olhando a tela do seu computador. — E o que pensa fazer, doutor? Maximiliano soltou o ar pela boca. — Não posso deixar que ela jogue tudo fora! Ela lutou para chegar onde chegou, não pode retroceder agora! Rosana assentiu com um sorriso no rosto. Maximiliano inclinou-se para frente . — Eu sei que fui um idiota e ela deve estar me odiando, mas trabalho é trabalho! Muitos clientes a procuram, preciso dela! — Fico feliz com isso, senhor, mas ainda assim, lhe garanto que não posso convencê-la a voltar. Maximiliano encostou-se na sua cadeira. — Não se preocupe, só tem que levar a minha proposta, ela vai aceitar! Rosana ficou boquiaberta. — E que proposta tentadora é essa, diga de uma vez! — Ela pode continuar acompanhando os ca

A Rosana simplesmente parou de beijar, sorrindo cinicamente, enquanto eu comecei a suar frio, totalmente passada. Quem também ficou em choque, de fazer dó, foi Rose Marie. A moça ficou boquiaberta, olhando Rosana se despedir, acariciando o rosto do meu pai. — Eu tenho que ir amor, mas eu vou ficar morrendo de saudade. Me espera! A louca saiu acenando para mim, e eu quase fui atrás dela, mas ela correu do sermão. Eu vi quando o meu pai esticou o pescoço para ver através da brecha da cortina. Eu tinha certeza que Rosana segurava o riso, enquanto se dirigia às pressas para o seu carro. Eu fiquei quietinha assistindo de camarote ao showzinho da francesa. — Quem é essa mulher? O que significa isso, Klaus? Na minha frente! Você não é nada do que eu pensei! Rose Marie já estava de pé e secava, com a ponta dos dedos, o canto dos olhos para não deixar estragar a sua maquiagem tão perfeita. Meu pai até tentou se explicar. — Rose Marie, me