Droga, mil vezes droga! Odeio me sentir assim, assim como essa confusão de sentimentos que não cabe no meu peito. Mesmo não sendo um santo, destruí vidas para chamar atenção de Nataly, para mostrá-la do que eu sou capaz e o exemplo foi o da sua amiga que ia morrendo no mar sendo que a única que merece sofrer é Nataly. Mas não consegui cumprir em nada as minhas promessas, pelo contrário, quis Nataly para mim, eu tinha sede nela e Nataly foi a minha água, que a cada gole que bebia eu queria mais e mais, ela matou a minha sede, tenho medo de viciar-me nela! Nataly com a sua inexperiência deixou rastros sobre mim. Estava sentado na cama, olhando algumas mensagens e ela entra como um furacão desgovernado que vem atropelando tudo. Tenho que confessar que Nataly está mudando a minha vida aos poucos, mas para tentar ser rude e mostrar que ela não teve um mínimo de importância para mim, agi com frieza, o que gerou uma discussão entre nós dois, mas tenho vontade de beijá-la quando cheguei pert

Estou no trabalho quando recebi uma ligação da mamãe, avisando que o pai de Nataly passou mal e foi levado para o hospital, algo aconteceu para que eu volte a me aproximar da Nataly, ela quer me matar após a noite de ontem. Aproveitei para ir para casa mais cedo, para dar tempo de levar Nataly para ver o pai, se é que ele pode ser chamado de pai. Pergunto-me se Nataly tem esse coração bondoso, a ponto de ir visitar quem lhe colocou nesse embaraço todo. Mas acabei queimando a minha língua em relação ao seu coração quando a mesma diz que vai comigo para o hospital. E quando estávamos no hospital, recebi um convite inusitado para sair. — Alô? Quem fala? — Pergunto curioso. — Alô, Romero, aqui é a Perla, vamos sair para jantar, naquele dia mal conversamos. — Perla fala manhosa. — Estou trabalhando, qualquer coisa a gente marca. — Minto. Ao falar isso, vejo Nataly observando-me e enfim podemos ir ver o velho pai dela, fico atento a toda aquela conversa, e ouvir Nataly perdoand

Nataly me surpreendeu com beijos e carinho pela manhã quando acordei, adorei a sua atitude e a fiz minha novamente. Nataly gemia e rebolava sobre mim que nem uma devassa e os nossos corpos queimavam que nem brasas sentindo pele com pele, sensação mais maravilhosa não tem! Ela é a única que me leva nas nuvens, a única que me faz dormir tranquilo, mesmo não confiando nela. Quando lembrei do que ela foi capaz de fazer comigo, voltei a ser frio e rude novamente com ela, tomei um banho sozinho e a esperei no carro, Nataly me conhece e resolve não bater de frente comigo. Durante o caminho para casa, tomo uma decisão difícil, é melhor assim, antes que seja tarde demais, não nasci para amar ninguém. Ao chegar em casa, não quis saber de nada, troquei de roupa rapidamente e fui para o galpão trabalhar, cheguei antes de todos e em seguida Gian, o mesmo se assusta por eu estar aqui muito cedo. — Romero, já por aqui? — Gian pergunta. — Já! — Respondo. — Quer conversar? Sinto a sua tensã

Não foi fácil renunciar a Nataly, falei todas aquelas palavras da boca para fora para tentar a manter a pose de um homem frio e sem coração diante dela, Nataly saiu sem olhar para trás. Só fiquei tranquilo quando recebi a mensagem do segurança avisando que a mesma está no apartamento de Lyon com a amiga, respiro aliviado por ela não dormir na casa do tal Jhon, não confio na amizade entre homem e mulher. Para mim, quando as mulheres se aproximam de mim, é porque querem algo mais, sou possessivo e machista, nunca escondi a minha personalidade. A garrafa de vinho já está quase no meio, bebo devagar, lembrando do nosso primeiro beijo, não queria que Nataly fosse importante na minha vida, mas ela devagar fez morada no meu coração, preciso esquecer de tudo o que aconteceu até aqui. Bebi mais vinho e embriagado fui até o quarto que era seu, ela deixou tudo o que comprei para ela, sinto o seu cheiro no vestido que ela deixou sobre a cama, ela não levou os seus acessórios e nem as joias,

Fui informado sobre o pai de Nataly ter recebido alta e antes de ir almoçar, recebo informações de que Nataly vai trabalhar num hospital infantil! Ainda bem que ela aceitou a proposta e para melhorar o meu dia, ela e a sua amiga alugaram um apartamento cujo dono de todo aquele edifício sou eu. Acho que a sua amiga está fazendo planos de deixar Lyon, sei que qualquer hora, Lisa irá descobrir que ele era o homem no qual a vigiava vinte e quatro horas por dia, mas enfim, tudo já passou. Liguei para papai, para saber o que ele vai fazer a respeito do Gérard, o mesmo pede para trazê-lo para junto de nós, afinal, somos um grupo e ele tem muito ainda a agregar. Após o almoço fui até o hospital acompanhado de um segurança e ao entrar no seu quarto. — Vamos, Gérard. — O médico falou comigo, Romero, para onde vou? — Gérard pergunta. — Para a mesma casa em que estava, o meu pai não quer renunciar a você, irá trabalhar conosco. — Romero, e Nataly? — Nataly está liberta de mim, não s