Não sei mais o que faço com Penelope, ela está a cada dia mais rebelde, depois daquele jantar, ela parou de falar comigo de vez, já estou perdendo a paciência, essa rebeldia já chegou na escola, tive que sair de uma reunião importante porque fui chamado na escola, Peny bateu em um coleguinha, segundo ela, ele foi quem começou dizendo que ela não tinha mãe e isso a irritou, e acabou que ela empurrou o coleguinha, que se machucou.Acabou que Peny foi apenas advertida, pois seu histórico escolar é ótimo, nunca houve incidente parecido. Agora estamos indo para casa, ela não diz uma palavra.- Porque Penelope? - pergunto, ela suspira.- Eu tenho mãe sim, aquele garoto não sabe de nada - eu é quem suspiro agora.- Isso é motivo para se bater em alguém.Ela não diz nada e permanece assim até chegarmos em casa. Ela e bate à porta do carro com força. Encosto a cabeça no volante ''Deus me dê paciência''. Fico pensando como seria minha vida se nada daquela merda tivesse acontecido, provavelmente

Ainda não consigo acreditar, estou parado em frente a porta de Ivy olhando para o nada. Dois filhos de 4 anos, 4 anos, me bate uma culpa tremenda, só de imaginar tudo o que Ivy teve que passar por minha causa, Olivia desgraçada, mas não dá para chorar pelo leite derramado. Vou para o carro que ainda continua parado no meio da rua, nem sei como conseguir chegar na empresa, faço tudo no automático, será que Ivy já conversou com meus filhos, ''CARALHOS FILHOS'' agora tenho 3, falando nisso preciso conversar com Peny sobre Ivy, sobre os irmãos, sinceramente não sei como vai ser a reação dela a respeito, ainda mais agora nessa fase rebelde.Chego em casa depois de um dia nada produtivo de trabalho, passo devagarinho em frente à casa de Ivy, até ontem passava devagarinho para ver novamente a loira gostosa e acaba que a loira gostosa era minha pequena gostosa, como esse mundo é pequeno, passei 3 anos procurando por ela sem sucesso, quando finalmente havia desistido, a diaba se muda para casa

Minha vida não poderia estar melhor, depois de 4 anos de sofrimento, jamais poderia imaginar que estaria na mais plena felicidade depois de tudo o que aconteceu, mas cá estamos nós, a família inteira de férias, inclusive minha mãe, de sozinho solitário à ter uma grande família, graças à Deus minha mãe e Ivy se resolveram, elas tiveram um longa conversa, Ivy a perdoou, olhando assim as duas conversando e sorrindo, cada uma está com uma criança no colo, nem acredito, parece que minha ficha ainda não caiu.Ivy me pega no flagra a observando, ela sorrir lindamente e manda um beijo, Ava que está em seu colo faz o mesmo, pego os beijos no ar e coloco no meu coração, é eu sei, é brega, mas o que posso fazer se sou loucamente apaixonado por essa mulher, loucamente apaixonado pelos meus filhos, minha vida inteira se resume à fazê-los felizes, me aproximo de onde minha esposa e mãe se encontram.- O que as mulheres da minha vida estão conversando? - pergunto e Ivy me olha querendo gargalhar - o