— Olha Lucas! Eu vou te dizer, isso muita informação para gente digerir de uma vez, só realmente eu não sei como é que você está aguentando isso tudo e o pior que toda a pressão está caindo só em você, mas não pense que você é culpado Cara, você não fez nada além de amar aquela mulher, a culpada disso tudo é apenas da sua mãe, foi ela que fez o que fez e não você, você Jamais seria capaz de tocar em um fio de cabelo da Camila e eu tenho certeza disso, pois eu te conheço muito bem, então você não deve ficar se culpando, dizendo que a culpa é sua, por que não é, a dona Marina ela tem que entender que quem fez o mal a Camila, foi a sua mãe e não você, sei que é difícil porque ela também é mãe e está protegendo a filha, mas ela vai ter que entender isso e a Camila eu creio que ela já é madura demais, para entender que quem fez a maldade com ela, não foi você, cara, e sim foi sua mãe.— É James! Mas como ela vai entender, se nem lembrar de mim, ela tá lembrando cara, eu já te contei, ela e

— Amiga, o que você decidir, eu estou aqui para lhe apoiar, não tenha medo, caso você não queira ficar com o Lucas, e queira deixá-lo, vou pedir para o James colocar, se for preciso seguranças para andar junto com você, mas não vou deixar que nada de mal te aconteça mais.— Calma Lara! Não fique assim ta bem, não é desse jeito que você está falando aí, eu sei que você está muito indignada com que está acontecendo e a mais prejudicada em tudo isso sou eu, porque eu que estou aqui agora em cima de uma cama, mas nem por isso, estou colocando a culpa no Lucas, foi como ele disse Lara, ele não tem culpa de nada, a única culpa que ele tem, é de ser filho daquela mulher, ela foi que arquitetou tudo sozinha e ele foi quem levou a própria mãe para a cadeia, quer prova de amor maior do que essa, será que você levaria a sua mãe para cadeia? Por conta do seu namorado, eu não vou mentir para você, eu também estou um pouco confusa aqui, porque a situação não é nada fácil, estou aqui em cima da cam

James dirige mais rápido que pode, para conseguir chegar no hospital, mas sabe que não pode ser imprudente para não causar um acidente e piorar a situação, mesmo os policiais lhe ajudando e tentando abrir caminho para ele, o trânsito está caótico e James nervoso grita com todos, ao seu redor, pedindo para que saiam da frente, pois ele está com uma emergência, alguns, o xinga pelo caminho e outros o deixam passar, e quanto mais James avança, mas parece que o hospital fica mais longe, ele olha para Lara que continua fazendo caras e bocas por conta da dor que sente e de vez em quando solta gritos que o assusta bastante — não se preocupe querida! — Ele diz olhando para ela rapidamente, enquanto dirige. — já estamos chegando, aguenta só mais um pouco. — ele diz tentando tranquilizá-la.Depois de alguns minutos, em fim ele chega no hospital, parando na entrada da emergência, ele corre pegando Lara no braço e colocando-a em uma cadeira de rodas que está na entrada, ele entra com ela rapi

James sai do quarto de Lara, indo direto para UTI Neonatal, ele não vê a hora de ver seus três pequenos diamantes naquela incubadora, embora já saiba que será uma grande dor para ele, não poder tocá-los, nem colocá-los em seus braços, mas só de poder vê-los, já é uma grande vitória, ele segue pelo enorme corredor, suas mãos suando muito, por conta de seu nervosismo, ele passa a mão pelos cabelos, tentando se acalmar, seus passos parecem não sair do canto, pois por mais que ele ande, ele não chega na UTI Neonatal, ao chegar na porta e ver o grande vidro, James pede informação a uma das enfermeiras, para saber onde estão seus pequenos diamantes, ela rapidamente aponta para três incubadoras no canto da sala, e James vai até lá e ver suas duas pequenas primeiro, às duas estão só de fraldinha, mas bem quietinhas, uma está chupando as mãozinhas com olhinho entre aberto, as lágrimas lavam o rosto de James, ao ver aquela cena, olhando para incubadora do lado, ele vê o seu príncipe, que está

Mesmo contra a vontade, o delegado não pode passar por cima de uma ordem judicial, então ele resolve levar o pai de Malu, até o local onde ela está detida, assim que ele chega na sala e ver sua filha algemado a uma mesa, ele exige que sua filha seja solta dali, pois ela não é nenhuma criminosa, embora ele fale em tom autoritário, o delegado não atendi a sua solicitação, pois a ordem judicial apenas lhe dá o direito de falar com a sua filha, e nada mais além do que isso.— Peço que o senhor se retire da sala, nos deixando a sós, porque eu preciso falar com a minha filha!Malu está de cabeça baixa e ao escutar a voz do seu pai e ver que foi ele que entrou ali na sala, ela abaixa mais ainda a cabeça, fechando os olhos fortemente, sentindo vergonha de estar ali, na frente do seu pai, ele segura em sua mão, tentando lhe confortar.— Filha! Estou aqui para tentar lhe soltar, queria entender o que foi que te levou a isso, como é que você foi capaz de confessar um crime, que eu tenho certeza,