Norely Eu sinto que Juliana não é verdadeira, tem alguma coisa nela que está me incomodando muito, talvez seja o fato dela poder me trair na primeira oportunidade. Depois de tudo que já vivi nessa vida, eu não duvido mais de nada. Mas ela estava lá, atrás da mesa mantendo sua pose e no telefone estava xingando alguém. Meu celular fez um bip e quando olhei as fotos enviadas por Marcelo, velho amigo meu, vi fotos de Louise entrando em um carro nesse momento, e soube que ela também está grávida, isso será mais divertido do que eu pensei. Juliana me olhava e sorria ao ver as minhas expressões. — Prepare-se para viver momentos tensos brevemente, mas breve do que pensa. Você sabia que Louise estava grávida? — Não fazia ideia que Maurício pudesse chegar a tal ponto com aquela mulher horrorosa.— Não se lamente por algo que nunca lhe pertenceu. Não quero mais ouvir o quanto você ama aquele desgraçado. — Me aproximei dela e segurei seu pescoço, mas sem apertar demais. — Eu não aceito traiçã

Louise As jóias que Emma me deu foram: um colar; um par de brincos e uma coroa de rubis. Eu adorei,— Eu adorei, Emma, muito obrigada. — Estava com os olhos transbordando em lágrimas quando Maria apareceu com a filha dela. Passamos duas horas na mesa e foi ótimo, mas quando eu achei que iria trabalhar, Maurício falou que eu era louca se pensasse nisso hoje, mas como eu iria adivinhar? Estávamos todos bem e felizes, Jason sempre manteve o bom humor e nos fez rir bastante. Antes de me retirar, Maria estava com algumas malas e esbanjava um sorriso no rosto e sua filha parecia estar em outro mundo. — Por acaso está tramando alguma coisa que eu não sei? Qual é a da vez, Maurício? — Perguntava adentrando os corredores enquanto Maurício estava ao meu lado. — Está querendo me vigiar agora? Eu já saquei qual é a da Maria! — Vigiar não, apenas para te auxiliar no que precisar. E não há nada entre nós dois se é isso que está pensando, jamais. Eu só quero que você descanse Louise, esqueceu d

Maurício— Finalmente a sós. — Disse a pegando em meu colo e a levando até o carro. — Está preparada? — Perguntei colocando um fio de cabelo atrás da sua orelha e deixando nossos rostos muitos próximos um do outro. — Não faz ideia do quanto! — Ela estava com uma voz sexy, diferente de tudo que eu já tinha visto antes.Louise estava radiante. Passaremos a lua de mel em um cruzeiro que estará indo para a França, onde iremos passar alguns dias até retornar para casa, onde vamos resolver nossas vidas de forma conjunta e aqui tentarei explicar algumas coisas a Louise. Era madrugada quando embarcamos, Louise estava rindo à toa, mas percebi que após a conversa com seu pai, ela também ficou meia sentida com alguma coisa. — Está cansada? — Me aproximei dela por trás, passando meus braços em volta do seu corpo e a puxando para mim, no mesmo instante em que passava minha barba em seu pescoço. — Acha mesmo que vai escapar de mim na nossa primeira noite de núpcias? — Ela virou para mim, seguro

Louise Com o passar dos dias aprendi muitas coisas, mas havia uma coisa me incomodando: Maurício algumas vezes saia no meio da madrugada achando que eu estava dormindo, outras noite não voltava para casa e isso estava me incomodando. Não nos mudamos ainda por falta de tempo. Roberto e Clarice finalmente se acertaram de uma vez e estão juntos pra valer. Desde que casei não vi mais o Parkinson. O procurei em sua casa, nos bares em que ele costumava frequentar e nada. Emma falava com uma certa convicção que eu e Clarice éramos famílias, mas isso não cogita. Não tenho nem mesmo o sobrenome da minha mãe em meus documentos. Após um dia cansativo de trabalho e com Maurício por longe, não me arrisquei em dirigir, meu corpo estava somente o pó. Chamei um táxi, e dentro do carro comecei a conversa com a Clarice por mensagem:— Daria tudo por uma cerveja agora. Estou exausta. E você como se sente? Como está meu neném em seu ventre? — O pigarreio me fez tirar os olhos da tela e olhar para fren

Maurício — Então, qual a sensação de ter o seu rabo invadindo sem que você pedisse, em? — Norely já não tinha mais forças para nem mesmo falar. Roberto estava sedento de desejo para matá-lo, mas ainda não era o momento. Mesmo que ele pudesse morrer a qualquer momento. Norely merece morrer tendo seus meios fecais invadidos das piores formas possíveis, isso lhe mostrará como minha mulher se sentiu todas as vezes que seu filho abusou dela e como ela também se sentiu quando foi intimidada por ele. — Você terá filhos, Maurício. E o destino dele não vai ser nada bom com um pai desgraçado como você. — Ele tentava, buscava forças de onde já não tinha mais e continuava cuspindo. Quando fui lhe responder, ouvi a voz calma e lenta da minha mulher. — Olá querido, há quanto tempo! — Ela estava vestida com roupas pretas, com um casaco cobrindo seus braços. Em suas mãos ela segurava um marca gado, juntamente a um maçarico. Ela não deveria estar aqui. — Eu te pedi pra ficar em casa. Precisa desc