INDOMÁVEL E SEDUTOR Angel desceu da árvore e suspirou olhando em volta. — Isso aqui é um paraíso!— ela disse sorrindo. — Eu também acho, mas saco vazio não pára em pé!— Scarlet disse isso e saiu arrastando Angel para o banho.Depois de tomar banho, Angel olhou as suas roupas, já arrumadas nas gavetas da cômoda e só tinha roupas finas. Colocou um short de linho e uma blusa fina e sapatilha. Iria visitar Helena depois do almoço.Ela chegou na cozinha e a mãe estranhou ao vê-la bem arrumada. Scarlet ainda ajeitava os seus cabelos. Alzira sorriu achando graça.Eusébio chegou apressado e sentou-se à mesa. — E o seu marido, porque ele não veio?— ele indagou de cara fechada.Angel franziu a testa e trocou olhares curiosos com Scarlet e Dorothy. — Ele viaja hoje para o Japão!— foi Alzira quem respondeu.Eusébio olhava pensativo para a filha. — Eu preciso falar umas coisas bem sérias com você filha! — ele disse com voz grave.Alzira se apressou a falar: — Você vai ter muito tempo

INDOMÁVEL E SEDUTOR Eusébio chegou em casa trazendo as mulheres. Elas estavam exausta. — Posso falar com você agora filha? — ele indagava segurando a filha pelos braços.Alzira intervém, vendo a expressão de cansaço da filha. — Deixe-a descansar um pouco! Porque esse desespero! Ela vai passar uma semana ainda aqui!Eusébio soltou os braços da filha e saiu para a frente da casa deixando claro o seu desagrado.Angel o acompanhou com o olhar e disse para a mãe: — Parece que ele tem algo importante para me falar, não é mãe?Alzira assentiu com a cabeça e respondeu: — Sim, filha, é muito importante, mas tem muito tempo ainda!Angel percebeu que a mãe estava aflita com aquele assunto e começou a falar nervosa: — Ele vai me pedir para deixar Fabian e cumprir o acordo aqui? É isso mãe? Eu não posso, eu não quero!Alzira percebeu que Angel estava agitada e a abraçou dizendo: — Calma meu amor! Ninguém pode te obrigar a nada. Você é adulta e sabe o que quer da sua vida.Angel se afa

INDOMÁVEL E SEDUTOR O sábado, dia do casamento de Helena, amanheceu ensolarado.Angel sentou-se à mesa farta, feliz olhando tanta coisa para comer sem saber por onde começar.Dorothy e Scarlet também estavam admiradas com a mesa posta.Tinham vários tipos de queijos, bolo de fubá, geleias, pão caseiro, muitas frutas cortadas e como não podia faltar, além do café com leite e iogurtes, tinha pão de queijo à moda mineira! — Hoje é o grande dia da senhorita Helena!— Angel falava animada. — Sua irmã filha!— Eusébio disse carinhoso.Angel sorriu e respondeu: — Eu vou chamá-la de irmã hoje pai, vai ver só!Eusébio sorriu e indagou: — Aprova a minha relação com a Norma? — Claro!— ela respondeu de súbito e sorriu passando geléia no pão de queijo.Alzira observou Scarlet e Dorothy se fartando de comer em silêncio, então ela disse: — Está tudo gostoso? Porque sei que em São Paulo, as comidas são muito boas. Vocês devem cozinhar muito bem!Scarlet estava de boca cheia e apontou para

INDOMÁVEL E SEDUTOR Angel se sentia a mulher mais feliz do mundo. Finalmente Fabian declarou-se.Giovanna até passou mal de raiva.Rodrigo baixou a cabeça informado. — Palhaçada! Isso é um circo! A cara dele mesmo!— ele desabafava revoltado. — E eu ainda tenho que fingir que achei isso romântico!— Giovanna dizia inclinando a cabeça para baixo da mesa do filho.Dorothy ficou emocionada. — Como o amor é lindo!— ela exclamou achando que Scarlet estava do seu lado, mas sentiu uma mão masculina segurando a sua.Ela virou-se rapidamente e viu o coronel Jacinto lhe sorrindo. — Está muito linda, sabia?— ele comentou sorrindo admirado.Dorothy suspirou e pensou estar sonhando. — Vamos dar uma volta?— Jacinto convidou.Dorothy resmungou: — Não dá pra tomar banho de rio não! Eu não vou descer do salto de jeito nenhum!Jacinto riu malicioso e disse: — Mas dá pra dar uns beijos bem quentes, não dá?Dorothy sorriu para Jacinto e os dois saíram mato a dentro.Linda passeava por entre as árvor

INDOMÁVEL E SEDUTOR Eusébio parecia um bicho comendo o pão, como se quisesse descontar nele, a raiva que sentia de não poder falar o que gostaria para o poderoso barão. Ele respirou fundo e ergueu o olhar, era nítido que estava contrariado. Ele disse olhando sério para Fabian: — O senhor me desculpe se lhe ofendi, mas eu nunca teria assinado aquele contrato se eu soubesse ler. Fabian engoliu em seco, olhou em volta da mesa, escolhendo as palavras, mas teve que esperar porque o sogro falava sem parar: — Eu achei ofensivo as coisas que me disseram que estavam escritas lá. Não se faz uma proposta dessa para um pai. Só porque eu era pobre, tomava banho de água fria quando chegava no fim de um dia de trabalho, não queria dizer, que aceitaria a humilhação de casar a minha filha com a promessa de tê-la de volta depois de quatro anos! Fabian ouvia o desabafo do sogro cabisbaixo e limitava-se apenas a assentir com a cabeça concordando. Eusébio não se controlava mais e resolveu colocar