Capítulo 182GabrielPego todo o equipamento que vou precisar e com o apoio de Alexandre e alguns dos homens de Weller, saio a caça.Esses bandidinhos de merda estão pensando que eu sou igual a esses policiais que eles costumam enrolar. Não sabem em que mata entraram e quais feras estão dentro dela, vão pagar caro por tudo que fizeram.Sigo com o auxílio de Alexandre que vai me guiando, conforme o rastreamento vai lhe mostrando onde a nossa caça está, e não demoro muito a chegar nele.O idiota foi se enfiar na periferia, junto com sua gangue, como se eu tivesse medo de entrar em algum buraco e de enfrentar bandidinho.Logo eu, que já estive nos piores cantos do planeta, enfrentando os piores terroristas do mundo, enfiado nos piores buracos e trincheiras que já se imaginou existir!Informo como cada um dos homens precisam se comportar e quando devem entrar em cena, e com cautela vou até o ponto mais alto e com meu rifle vou abatendo um a um, silenciosamente, até que todos os vigias de

Capítulo 184GabrielVolto para o hospital, indo direto para o quarto onde meu raio de sol, está, encontrando sua mãe sentada ao seu lado, lendo um livro.— Já terminaram? — Pergunta ela assim que me ver passando pela porta.— Sim. O pessoal ainda ficou lá, mas eu não poderia mais ficar ausente.— E o teimoso do meu filho?— Já foi pra casa.— Ele é muito teimoso, não podia ter se dado alta.— Em casa pelo menos ele fica mais quieto. Mas não se preocupe, ele se comportou, depois que falou algumas palavras e se despediu do tio, sentou-se em uma cadeira e ficou descansando. Tess e Torres não saíram do lado dele. Agora me fale da Liz, como ela está?— Está na mesma, mas sei que está se recuperando.— Eu só quero que ela acorde.— Isso é o que todos nós queremos, meu filho. Eu vou aproveitar que você chegou e vou em casa. Vou pedir para um dos rapazes trazer o seu almoço.— Obrigado, Lindsay.— Você sabe que não precisa me agradecer.****Os dias vão se passando e meu desespero só vai aum

Capítulo 186LizEncaro a mulher e fico além de assustada, muito apreensiva. Uma pessoa que entra disfarçada em um quarto de hospital, nunca é com boa intenção.— Quem é você e o que você quer?— Desculpa querida, eu precisava te ver, mas seus guarda costas não iam permitir a minha entrada.— Quem é você? — Continuo a insistir.— Você não me reconhece.— É claro que não. —Talvez eu conheça e tenha esquecido!— Sou eu, sua mãe.— Minha o que? — O que ela disse mesmo?— Eliza! Sou a sua mãe. Eu precisava saber como você estava depois de tudo. Eu soube que você quase morreu...— Pare.— Como querida?— Pare onde está e cala a boca.— Eliza! Querida, não precisa ficar apreensiva, eu já disse não vou te fazer mal.— Você já me fez mal. Fez isso quando me largou como uma leprosa, um brinquedo com defeito.— Não Eliza.— Sim. Você largou a mim e ao meu irmão, fez questão de tirar seu nome dos nossos registros porque você nunca quis ser nossa mãe, agora advinha o que aconteceu? Eu não quero s

Capítulo 188LizGuiada por ele, logo estou deitada sobre pétalas de rosas e lençóis de seda, sob a luz do luar e das estrelas, em um lugar mágico, criado apenas para nós dois.— Tem certeza que é isso que você quer? Saiba que podemos esperar.—Não, não podemos, e é isso sim que eu quero. — Respondo, segura do que desejo.Ele deita-se ao meu lado e carinhosamente começa a me beijar. Eu não imaginava que um homem como ele, com essa cara de malvado, pudesse ser tão romântico. Porém, mais uma vez ele está me mostrando o porquê de eu ter me apaixonado por ele, meu malvadão é um anjo.O clima começa a esquentar e não demora muito para estarmos sem roupas. Ele puxa as minhas pernas para a lateral da cama e vai descendo beijos por meu corpo. A cada lambida e mordiscada que ele dá em minha pele, é como se faíscas elétricas percorressem minhas veias, levando todo meu sangue para o meu baixo ventre.Arqueio na cama, contorcendo-me de desejo quando sua habilidosa boca chega em minha cintura e su

Capítulo 190LizAcerto de contasParamos na entrada do prédio e descemos da moto. Estou ansiosa e até um pouco nervosa, não é de medo, é de ansiedade mesmo por estar prestes a ficar cara a cara com aquela que se dizia minha amiga, e a quem me apunhalou pelas costas não só uma, mas duas vezes. Aquela a quem nunca fiz mal, mas que tentou tirar a minha vida, simples e unicamente por um capricho doentio.— Se achar que é demais para você... — não deixo Gabriel terminar.— Não é demais. Só estou repassando as informações em minha mente e buscando ver onde e quando a Lily deixou de ser uma menina legal e simpática e se transformou em um monstro.— Às vezes o melhor é não tentar entender. Compreender uma mente doentia não é uma coisa fácil de se fazer, as vezes só mesmo um profissional consegue entender alguma coisa e mesmo assim nem tudo tem uma explicação.Seguimos para o galpão onde foi montada a sala médica para ela ficar em recuperação. Essa é a primeira vez que desço lá, desde que sou