CarterDepois que Camilly levantou da mesa, eu não consegui me concentrar na conversa dos outros banqueiros, pois, por onde ela passava, todos os homens a olhavam com desejo, eles desejavam o que era meu, não consegui ficar sentado por muito tempo, cogitei ir atrás dela, mas assim que me levantei, Cinthia apareceu, começamos a conversar, ela veio me contar que tinha conseguido alguém, que iria deixar a vida de acompanhante, disse que tudo isso foi por minha causa, rimos juntos, porque te todas as mulheres, além da Jessica, ela era a outra que entendia os meus desejos mais sombrios, e mesmo quando a machucava, nunca reclamou, não sei se era pelo dinheiro ou por que também gostava de ser domada ao meu prazer, por um momento, eu esqueci de Camilly. Mas quando o namorado de Cinthia chegou, foi que me dei conta de que ela estava demorando muito, para quem disse que iria só ao toalhete, resolvi ir procurá-la. O salão estava cheio, passei por muitas pessoas, cumprimentei algumas, mas não d

JessicaPude ver quando eles chegaram, estava escondida atrás das pilastras da cozinha, vi e ouvi tudo que ele fez com ela, tenho certeza de que depois de hoje à noite, as coisas entres eles irão piorar. Saio de onde estou e volto para o meu quarto, coloco uma camisola bem sensual, passo o meu perfume e volto para a sala, vejo quando Hernandes sai, espero mais um pouco para ver se ele não volta, escuto um barulho de coisas se quebrando, vou até a porta, abro devagar e o vejo deitado no sofá, a garrafa está jogada no chão, com certeza ele está bêbado e não vai perceber como das outras vezes com quem fodeu, abro a porta sem fazer nenhum barulho. Olho para seu escritório que está todo bagunçado, tudo que estava em sua mesa está jogado no chão, tem coisas espalhadas por todo lugar, vou até ele, passo a mão por sua cabeça, descendo pelo seu corpo, abro sua camisa, ele só resmunga, continuo tirando a sua roupa, abro sua calça, a tiro e por último seu sapato está fora do seu corpo. Fico na

HernandesDepois que passei na loja e comprei os uniformes, passei numa loja de doces, sou um verdadeiro comilão, amo muito doces, comprei muitos, pois pretendo dividir com a Camilly e Sara, vou andando para o meu carro, mas quando chego bem perto dele, escuto alguém me chamar.— Hernandes.Não reconheço a voz, mas me viro para olhar, tem dois homens de pé perto de um carro preto, um deles pergunta novamente.— Você é o Hernandes certo?— Sim, sou. O que querem?— Mandar um recado.Um deles saca a arma e aponta para mim, tento correr, mas não dá tempo, sinto a minha coxa e o meu ombro queimar, sei que fui atingido em dois lugares, mas, eles não querem me matar, se fosse este o caso, o tiro seria na cabeça, caio no chão e vejo a minha roupa logo ficar ensopada de sangue, a dor é horrível.Caralho!Em seguida, escuto passos, vou me arrastando, tentando me esconder, mas no estacionamento não tem lugar para isso, então consigo ver um deles parar em minha frente e falar.— Não atiramos des

CarlosOs dias se passavam lentamente dentro desse quarto, não saia muito, não queria dar sorte para o azar.Não tive nenhumas notícias de Paola, mas, algo me dizia que essa mulher não vai me deixar em paz, logo agora que estou com todo o dinheiro e mulher como ela vive só para isso, eu não sei onde estava com a cabeça quando me casei com ela.Saio dos meus pensamentos quando o meu celular toca, vejo no visor que é o meu advogado.— Alô?— Carlos, tudo bem? Só liguei para te dizer que o testamento está finalizado, pode vir assinar, tenho um amigo que é juiz e que vai fazer todo o processo por uma boa quantia, sem que não haja nenhum jeito de mudança.— Perfeito, posso ir aí hoje se estiver tudo pronto.— Sim, pode. Só me avise a que horas poderá vir.— Vou depois do almoço, não tem um horário certo.— Tudo bem, eu vou ficar te esperando.— Até mais.Depois que desliguei o celular, fui arrumar o apartamento, agora que moro sozinho, sou eu que tenho que fazer tudo.Quando tudo está arru

Vinte e sete anos atrás...Fiquei ali ouvindo toda a discussão entre o meu chefe e sua prostituta, mais uma vez, era sempre assim, no fim eles sempre acabavam na cama. Mas, daquela vez algo estava diferente.— Sabe muito bem que eu não posso assumir essa criança — disse Celio.— Eu sei muito bem disso — fala Vera chorando.— Então dê um jeito, não posso ter um filho bastardo na minha posição.— Nunca pensou na sua posição quando vinha me procurar.— Eu sempre procurei o que minha mulher não me dá casa, mas nem por isso penso em me separar dela ou dos meus filhos por causa de uma puta que achou que podia me prender com um filho bastardo.— Eu jamais imaginei isso, sempre me cuidei, estou nessa vida há muito tempo e foi à única fez que engravidei.— E achou de engravida logo de mim, acha mesmo que caio nessa, não vou assumir essa criança, lhe darei o dinheiro que precisa para abortar.— Eu não quero.— E desde quando puta tem de querer? Pois fique sabendo que se não tirar essa criança,