Katellyn WelshNa manhã de segunda feira, depois de uma boa noite de sono, eu me sentia renovada para mais uma semana de trabalho. Estou muito animada com a reunião de logo mais, se tudo der certo, isso irá refletir em minha carreira profissional, com a oportunidade, subirei mais um degrau e estarei à frente do meu próprio projeto.Hoje, mesmo depois da efetivação, continuo trabalhando meio expediente, este foi o acordo feito com meu antigo chefe, o que poderá mudar com a fusão, mas, eu espero que não, já que preciso dar assistência ao Liam no período da tarde e disso não abro mão.Olho para o berço e como sempre meu bebê já acordou, minha mãe deve tê-lo pego, ela e meu pai são completamente apaixonados por ele e fazem tudo que ele quer. Apresso-me em tomar banho e me arrumar, sem carro, irei precisar pegar carona com meu pai hoje.Assim que entro na cozinha, eu percebo o clima agradável, com minha família reunida, a mesa farta, com pães caseiros, bolos, geleias, suco, café, tudo muit

Katellyn Welsh Saí do prédio, carregada de lembranças do passado, com o beijo que Josh me deu, revivi não só as emoções e o prazer que era estar em seus braços, como a dor da rejeição e do abandono. Julguei que cada uma delas, tantos as boas quanto as ruins, estavam enterradas no mais profundo do meu íntimo, mas não era verdade, elas sempre estiveram ali, na superfície, eu só não queria enxergar.Entro na área que dá acesso ao estacionamento, sinto o prazer de uma brisa úmida e refrescante. Olho para o céu e não mais vejo aquele azul de hoje de manhã, com a nova estação, as chuvas seriam constantes e ela era bem-vinda.Sinto alguns pingos em meu rosto, deixo que a aragem carregue consigo as lembranças de um passado longínquo. Acelero o passo, nã

Katellyn Welsh Enfim, a sexta feira chegou e com ela o fim da segunda semana de trabalho junto com Josh, ainda teria que enfrentar esta manhã inteira e eu já me sentia cansada. Não... Sentia-me esgotada, não só pela enxurrada de trabalho que ele parecia fazer de proposito para me ocupar além do meu horário e, eu não passava nem um minuto a mais, o que o deixava vermelho de raiva. Também estava emocionalmente exaurida, Josh não tem facilitado minha vida de nenhuma forma.Depois de me levar para conhecer as dependências da empresa, voltamos ao andar da presidência e ele me conduziu a uma sala ampla e muito bem decorada.— Você pode ficar à vontade e se quiser mudar algo, tem total liberdade — falou animado.— Não será necessário, não pretendo me demorar mais do que o

Katellyn Welsh  A música ambiente era baixa, permitindo que os convidados conversassem animadamente. Assim que entramos, fomos logo em busca de nossos lugares, qual não a minha surpresa ao saber que Josh estaria conosco na mesma mesa.Com certeza eu não teria psicológico para ter os dois se digladiando com palavras, a ponto de quase sair às vias de fato. Embora minha situação estivesse resolvida com Levi, ele não deixava de responder as provocações de Josh e nem de fazer as suas próprias.Em determinado momento, Josh me convida para dançar e eu acabo aceitando para afastar um do outro.Chegamos à pista de dança no exato momento em que a música anterior acaba e a voz doce e melodiosa de Bryan Adams cantando "have you ever really loved a woman" invade os meus ouvidos e eu me arrependo na mesma ho

Olivia Ferrell — Tem certeza que vai ficar bem sem mim? — pergunto passando a mão na macieis de sua barba, aproximo meu rosto do seu, sentindo o cheiro amadeirado de sua colônia. — Se quiser posso ficar em casa. Peço para Josh ir buscar ou o motorista. — De jeito nenhum, querida, pode ir tranquila. Eu vou ficar bem. Além do mais, você precisar sair um pouco para espairecer e me deixar respirar — ele fala com os olhos risonhos claramente debochando de mim. — Ah, então é assim? — finjo indignação. Ele agora sorri abertamente e eu o acompanho. — Tudo bem, não me demoro. Josh está em casa para lhe fazer companhia em minha ausência. Deixo um beijo terno em seus lábios, pego minha bolsa e saio do meu quarto, vou até o de Josh, bato e entro, não o vejo, pelo barulho do chuveiro, ele deve estar no banho, vou até lá. — Filho? — o chamo, passando a mão em meu cabelo e conferindo minha imagem no espelho. Ele coloca o rosto pela brecha que abre do vidro do box com uma expressão interrogativa