Os pedestres estão em choque com aquela cena, o motorista que ultrapassou o sinal vermelho, fugiu sem prestar socorro, a visão daqueles jovens ensanguentados no chão é apavorante, vários deles ligam para a emergência, Andrew abre os olhos, seu rosto está coberto de sangue, ele movimenta sua cabeça procurando por Isabella, ele avista ela um pouco a sua frente, seu corpo está todo dolorido, como se cada osso estivesse quebrado e mesmo sobre os protestos dos pedestres, ele se arrasta até ela, as lágrimas de dor e desespero não param de escorrer, ele leva sua mão ao rosto dela e chama por ela em meio ao sangue que escorre da sua boca.– Isabella, meu amor. Por favor, abra os olhos. Eu estou aqui com você, por favor, meu amor, abra os olhos. – Sua voz está extremamente baixa, falhando enquanto ele implora por ela. – Por favor, meu amor, abra os olhos, não vai embora, eu ainda estou aqui, por favor. – Seu corpo não aguenta toda aquela dor e ele apaga com a cabeça sobre o peito da mulher que

Na manhã seguinte, Ethan prepara-se para ir ao hospital novamente, como sempre Katherine e eles discutem.– Eu já disse que não, Katherine!– Ethan, quantas vezes eu vou precisar repetir que estou grávida e não doente? Eu não quero ficar em casa surtando, quero estar com ele, segurar a mão dele, quando ele acordar e se eu passar mal, eu já estou na porra de um hospital.– Por que você é tão teimosa?– Porque eu me importo com ele, tudo isso que está acontecendo é uma merda. Um maldito infeliz causou uma dor desse tamanho, e não se prestou nem em socorrer, enquanto o nosso amigo não acorda e a mulher que ele ama, a nossa amiga está morta. – Ela deixa as lágrimas escorrerem. – Por que Ethan, por que a vida é cruel?– Ele está pagando, ele pagará por todos os dias até o Andrew acordar e quando ele puder sair da porra daquele hospital, eu o levarei até o filho da puta que causou essa dor. – Katherine sai do abraço dele e o observa confusa. – Harry não morreu Katherine, foi ele que atropel

Nas duas semanas seguintes, Andrew segue no hospital e todos os seus amigos passam o tempo todo com ele. Harry segue recebendo o seu castigo, mas desde que Andrew acordou, Ethan e Vincenzo não foram mais ao esconderijo. Os homens de Ethan seguem procurando Amélia, Naomy e Natalie, assim como a polícia, mas eles não têm nenhuma informação sobre o paradeiro delas. A recuperação do Andrew está sendo tranquila, ele está tentando aceitar tudo que aconteceu e mantém nas suas lembranças apenas os momentos bons que Isabella e ele viveram. No quarto que ele está, é permitido que todos os quatro o façam companhia, eles evitam falar da tragédia e estão sempre sendo positivos, enquanto planejam irem embora de Canterbury, assim que puderem viajar.– Eu estou ficando bem mimado, não é? – Diz Andrew rindo, enquanto Katherine está sentada na cama o alimentando. – Você sabe que eu posso fazer isso sozinho, não é?– Eu sei Andrew, mas você é meu projeto, estou treinando para estar preparada quando a Lil

Duas semanas depois, Andrew já está recuperado da sua fratura nas costelas e ele está muito animado por enfim, poder se mexer sem sentir dor, aquela amanhã ele fez um pedido aos seus amigos.– Eu preciso dizer adeus para ela, eu preciso deixar ela partir e ter o descanso que ela merece. – Diz ele tentando não chorar, mas as lágrimas não param de escorrer. – Vocês podem me levar até lá? – Vincenzo e Ethan, sempre choram com o amigo, porque a dor dele é deles também.– Claro, podemos te levar, você aguenta? – Questiona Ethan devido a fratura da perna dele.– Sim, Ethan, a muleta me aguenta. – Diz ele com um leve sorriso.– Tudo bem, então levamos você. – Mesmo com a tensão que eles vivem, eles deixam as mulheres sobre a proteção dos seguranças e vão a caminho do cemitério, quando chegam lá, eles levam Andrew até o túmulo dela.– Vocês podem me deixar sozinho? – Diz ele encarando a lápide, os pais de Isabella colocaram uma foto dela vestida de branco com um enorme sorriso, Andrew imagina

Uma semana depois, a correria está presente na casa de campo, eles estão prestes a se mudarem de vez para os Estados Unidos.– Vincenzo, podemos conversar? – Questiona Grace entrando no quarto.– Claro, meu amor, o que você precisa? – Ela vai até o guarda-roupa e pega um pacote e entrega a ele.– Espero que você goste. – Quando ele abre sua primeira reação é de surpresa ao ver o pequeno sapatinho branco e depois a emoção o domina. – Eu não sei o sexo ainda, mas teremos um bebê, estou grávida. – Diz ela emocionada, ele abraça-a emocionado.– Vamos ter um bebê? Que incrível! Obrigada, meu amor por me permitir isso, é algo que eu nem sabia querer, até esse momento! – Diz ele fazendo carinho no rosto dela, ele a enche de beijos. – Te amo, te amo, te amo. – Diz ele se ajoelhando e enchendo a barriga dela de beijos, abraçado em seu quadril.– Eu também te amo. – A emoção está presente naquele momento.– Isso é incrível, temos que contar aos outros, eu não consigo segurar. – Diz ele puxando-