NOAH.Os meses vendo aquela barriga crescer se passaram mais rápido do que eu queria. Às vezes eu queria enforcar Emma por sua rebeldia em querer levar uma vida cotidiana normal, quando às vezes eu a via adormecendo, ou querendo ficar enfiada em um sofá lendo um livro. Mas não, ela queria se sobrecarregar de trabalho e, acima de tudo, me contradizer em tudo.A visita médica a cada mês era minha consulta favorita. Entretanto, eu ainda tinha este gelo no peito, como se o medo não me deixasse. É claro que eu tinha feito o suficiente para que a vida me castigasse, por isso nunca perdi o jeito.Estava sempre vigilante, agia sempre em primeiro lugar, e sempre tinha como alvo aqueles que poderiam prejudicar minha família.Eu tinha ouvido dizer que Anthony tinha ido para a Inglaterra com seu filho. Ele não era mais o parceiro da mãe deste filho, ele estava até mesmo namorando uma modelo muito conhecida, mas ele manteve estes dois, que em algum momento estavam em perigo, sob seu ciudado.Da me

EMMA.Um queria que a gravidez durasse a vida toda, pois de certa forma tinha sido a fase mais linda e feliz da minha vida, sem dúvidas os mimos do Noah eram indescritíveis. Sua forma de proteção, e querer que eu sempre fosse sua prioridade, só me fez amar esse homem mais do que o necessário.Mas quando umas dores levemente toleráveis ​​começaram à noite, eu soube assim que deitei na cama que não seria uma noite tranquila e, como resultado, às seis da manhã eu estava com o Noah entrando na clínica, desesperada para conseguir tirar meu filho de mim Apesar de toda a situação, conseguia enxergar o Noah imperturbável. Ele queria orientar os médicos neste ponto e dizer-lhes o que fazer, e quando eu estava no meio do desespero e da dor, tive que puxá-lo pela camisa e fazê-lo olhar para mim.—Deixa a porr@ do seu controle pra outra hora e deixa eles me atender, Noah, pelo amor de Deus…! Senti sua mandíbula apertar e assentiu.—Estou desesperado como você… —E neguei.—Acho que não... deixe-

EMMA.Eu já tinha passado por essa situação uma vez. Desligando o telefone depois de terminar de arrumar algumas coisas de decoração para o casamento, eu apenas suspirei incapaz de deixar de lembrar do meu pai quando me casei contra a opinião dele no passado.Lembro-me de como me esforcei e paguei quase toda a cerimônia, e como naquele dia pensei que iria me casar com o homem que amava.Eram sete da noite, olhei para o Adam que dormia tranquilo em seu berço, porque tinha pulado sua soneca, e percebi como esse menino que antes era um bebê indefeso, não queria mais ser segurado em braços porque estava andando por toda a casa, enquanto sua babá corria atrás dele.Olhei para suas pernas mais longas e como seus joelhos estavam sujos.Ele acabara de completar um ano em outubro, e na semana seguinte, que já era novembro, aconteceria o casamento, no dia 5.Eu não poderia dizer que meu tempo com Noah tinha sido maravilhoso. Eu precisava de muito para me manter sã diante de sua loucura e princi

EMMA.Sofie apagou suas velas do 10º aniversário, enquanto Adam tentava enterrá-la no bolo.—Adam! —Noah quase o agarrou pelo pescoço para quebrá-lo, e o Adam continuava a insultar sua irmã.—Você arruinou o vestido dela, Adam... — Eu fechei os olhos com o grito do Noah, enquanto Sofie atirava sua habitual birra, e Noah o acreditava inteiro.Adam apenas riu e dobrou os braços, enquanto eu balançava minha cabeça para ele.Ele era tão parecido com seu pai que às vezes isso me assustava. Tinha completado doze anos e era popular em sua escola. A capacidade de sua mente tinha me surpreendido porque, mesmo quando adolescente, ele estava sempre pedindo a seu pai para saber mais sobre o negócio, e para absorver o que ele já sabia que era dele.Algumas das amiguinhas da Sofie começaram a murmurar enquanto Adam passava os dedos pelo seu cabelo castanho liso e verificava seu telefone, ignorando o que o cercava, então quando ele passou por mim, eu o atrasei um pouco.—Tire algumas fotos com a gen

ADAM.—Então... senhor... sabe que estamos às suas ordens... —vi ao homem na minha frente estender a mão, mas decidi me levantar e lhe dar um rápido aceno de cabeça.—Mia... Você pode levar o cavalheiro até a saída? —A secretária do meu pai acenou lentamente e lhe mostrou sua mão estendida com um sorriso.O homem caminhou rapidamente atrás dela e então olhei para a pasta que ele tinha para mim.Eu tinha esperado quase uma semana por isso. O tempo estava se esgotando, porque eu deveria partir para a Inglaterra em algumas semanas, e precisava saber o máximo sobre aquela garota.É claro que eu tinha seu número de telefone, mas antes mesmo de vê-la uma segunda vez eu tinha que saber quem ela era. Embora isso não fosse mudar nada, porque minha mente só tinha pensado nela desde aquele dia.Sara Mars. Mal tinha 18 anos, estudante de design de moda do primeiro semestre.Eu levantei minhas sobrancelhas. Era a mesma coisa que minha irmã estava estudando, e na mesma faculdade. Seus pais eram Ant