Bonnie Spanos Agora oficialmente sou a senhora Spanos, não posso mais brigar com ele e o acusar que não somos casados, o sorriso dele de conquista estava enorme recebendo os parabéns dos que estavam presentes, apenas a Carol estava de cara amarrada e já até imagino o que seja o motivo e vou até o seu lado e me sento, ela me dá seu melhor sorriso. — Fala de uma vez o que houve, sei que está assim triste, na verdade, irritada com alguma coisa. — Ela me olha e cruza os braços e faz uma carinha de desgostosa. — Eu já tinha nossa despedida de solteira programada e tinha esperança de me vingar do seu marido pelo que ele fez no meu com o Bruno, sabia que me casei com ele bêbado e meu irmão mal conseguiu me levar até o altar de tão embriagado que ele estava. — Começo a rir da nossa amiga. — Carol, hoje foi só o civil, ainda faremos a cerimônia religiosa, ainda acontecerá esse mês, falta só definir uma data quando tudo se resolver. — O sorriso dela fica maior ainda e me abraça de lado e seu

Bonnie Spanos Sabe aquela calmaria que sempre acontece um dia antes de uma tempestade? Então temos vivido essa calmaria, não digo que seja ruim mais a sensação de que o James e a sua filha estão à espreita é grande, ontem o Alex levou aqueles trabalhadores todos para o galpão e ele só chegou agora de manhã com as mãos machucadas, ele me disse que foi porque eles acharam quem cortou os cabos do carro da Selma, ele e o Demétrius bateram tanto no homem que ele morreu devido ao espancamento enquanto todos os outros eles não tiveram compaixão deles, e agora entendo o porquê a Carol ficou tão fria em relação a torturar as pessoas que tentam fazer mal a família dela. Me levanto da nossa cama e sinto meus dois pequenos dentro de mim me chutando, hoje tenho que ir ao museu assinar finalmente o meu contrato de trabalho com o governo e quem diria que depois de muita dificuldade, o roubo do museu que infelizmente até agora não foi solucionado, a culpa não caiu sobre mim eu ainda seria ser efeti

Alex SpanosSaber que foi o próprio diretor do museu que o roubou a peça mais valiosa do leilão foi um baque muito grande para a minha ruivinha, ela realmente acreditou fielmente que ele não tinha participação em nada disso e ouvir da irmã que ele roubou, a deixou triste pude ver isso nela enquanto estávamos no avião voltando para casa.O voo foi tranquilo sem turbulência, mas mesmo assim minha ruivinha passou mal do início ao fim, tenho estado preocupado com ela devido esse enjoo que não passa despercebido, todos estão vendo que ela não tem ganhado peso e a barriguinha das minhas crianças está cada vez maior.Minha sogra e principalmente a Nona, estão me enlouquecendo vendo a menina delas só pele e ossos, como elas adoram dizer todas às vezes que a vão até nossa casa, minha mãe também anda preocupada com isso e não sabemos mais o que fazer, parece que aqueles dois que estão dentro dela só gostam do que a Clarisse faz, não posso negar realmente é muito bom.Quando entramos no carro ela

Alex Spanos Ver o Bruno chegando no nosso barco foi um alívio bastante grande, ele vinha trazendo uma equipe grande de seguranças e alguns equipamentos para nos ajudar também. Saulo ainda não estava muito confiante, ele já me disse várias vezes que fazer uma emboscada no meio do mar é perigoso, muita coisa pode dar errado, ele queria esperar até que o James decidisse vir para a costa, seria mais fácil e seguro, ainda tinha o problema que a filha não estava com ele no barco. Deixar minha esposa para trás foi arriscado, mas não queria que a vida dela e nem dos nossos filhos que estavam se aproximando para nascer correndo risco. Na lancha fico olhando para o nosso barco que ficou para trás, havia pedido para o capitão mudar de rota e ficasse em movimento para evitar ser encontrado. Colocava o meu colete e preparava a minha arma para poder entrar em ação, estávamos nos aproximando do barco do James, sabíamos que ele estaria bem protegido, o Fritz não pode participar mais mandou munição

Alex Spanos A explosão que avistamos no meio do mar, fez com que a sensação de perda me atingisse em cheio e cai de joelhos sentindo que o amor da vida não estava mais aqui e nem meus filhos também, Bruno tentou avançar naquela mulher que nem sabia mais quem era, quando realmente percebi o que estava acontecendo o Bruno já estava no chão desacordado com o sangue escorrendo pela sua testa, minha amiga estava morta, senti o impacto e veio a escuridão. Sentia que meu corpo estava sendo carregado, largado em algum lugar frio, mas ainda não conseguia abrir os olhos, a dor na minha cabeça estava forte, já sabia que estava sentado em uma cadeira e minha mãos estavam para trás algemadas, não morrerei aqui matarei essa mulher por fazer mal a minha ruivinha. — Vamos abre a porra do olho, está na hora de conversamos. — Me ajeito na cadeira e olho para a mulher que um dia acreditei amar. — Você me enganava há tanto tempo assim, Mariza, como conseguiu fazer isso por tanto tempo? — Olhar para el