Sophia POVAbri os lábios e senti o ar entrando em meus pulmões e foi como respirar pela primeira vez. Minha pele formigava, cada nervo parecendo acordar de um sono profundo, como se tivesse sido aprisionado por eras. Meu peito subia e descia devagar, pesado, mas cheio de um calor que eu não reconhecia, não era como o calor de febre ou de esforço… Era diferente, exotico e complexo…Abri os olhos e pisquei algumas vezes, pois a luz machucava, as cores e formas começaram a se formar a minha frente, ao mesmo tempo em que ergui minhas mãos para tampar um pouco da luz e senti os músculos se esticando, a sensação é estranha, não é dor, não é formigamento, não é nada com o que já senti. Todo meu corpo está deitado contra o piso de marmore.Mas consigo entender que tudo é novo, pois este corpo tinha acabado de nascer e eu teria que me acostumar, vejo minha mão a minha frente a primeira coisa que percebo é que o tom de minha pele não mudou, ainda sou branca, meu dedos estão um pouco mais along
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