Localização: Colúmbia, Carolina do Sul, Estados Unidos.Emme... Abri demoradamente minhas pálpebras, e visualizei uma bandeja em cima da mesinha de vidro ao fundo. Pisquei algumas vezes, para minha retina melhorar e esbocei um sorriso bobo com aquilo. Não duvidando que Carlisle, deveria ter feito antes de ir embora. Suspirei de felicidade, contudo, sentindo um pouco de fraqueza ao me erguer de meu leito. Tampei minha nudez dos seios, com os lençóis de tonalidade lilás. Levei minhas vistas para o meu lado direito, e senti um vazio por ele não está ali. Acordando junto comigo. Mas sempre em minha mente se remetia á aquela cena, dele deitado e suado depois de fazermos amor. Olhando-me com aquelas safiras ardentes, que me hipnotizavam da cabeça aos pés. E sempre esboçando um sorrisinho de canto de boca, que me deixava louca para me unir de corpo e alma. Sem ligar para o resto do mundo ou as horas. Que pareciam correr agilmente quando estávamos deitados e abraçados. Levei m

Localização: Colúmbia, Carolina do Sul, Estados Unidos. Carlisle... Abaixei me olhar azulado, daquele corpo humano. Encarando o liquido envelhecido e escuro do meu copo. Suspirei levemente enquanto pensava nas palavras que Mavis dissera segundos atrás, voltei minha atenção para com aquela morena da cor de pecado que me olhava seriamente. –Acha mesmo que o Rex estaria escondendo algo? –Relaxei mais na cadeira ao pergunta-la. Mavis uniu seus dedos uns no outro e movimentou aqueles lábios avermelhados. –Não duvido. –Soltou enquanto suspirava nervosa. Como se algo a incomodasse naquele assento da poltrona, mas era o assunto em questão que agoniava. –Achei estranho essa viagem dele, sem ao menos nos avisar e deixar por assim mesmo! –Bom, pelo o que ele disse... –Meneei a cabeça de um lado para o outro levemente. –Não engulo isso. –E outras coisas! –Refutei num tom cômico, e ela revirou os olhos jogando a cabeça para trás. –Carl... –Voltou e começou. –...Rex anda bastante estr

Localização: Colúmbia, Estados Unidos. Carlisle... Abri minhas pálpebras ainda atordoado por esse sonho, estranhamente o passado estava a voltar pra me torturar. E que parecia me dizer algo sobre o mesmo. Emmeline... Eu nunca a esqueci desde que toquei sua mão naquele dia, em mil novecentos e noventa no mesmo mês que estávamos, em dezembro. E tive aquela tormenta de imagens naquele exato momento. Que viraram apenas vários tipos de tintas, jogadas em quadros que faziam um circulo num giro sem parar. Que me deixava confuso até hoje. Suspirei levando meus dedos até minha bela face e senti meus dedos tremerem, afastei-o e observei aquilo com atenção. Como iria explicar tais coisas? Não sabia o que acontecia. E ninguém da minha raça também não. Pousei minha mão em meus lençóis escuros de seda, e movimentei meu corpo para tentar ficar confortável. Afundei mais minha cabeça e encarei aquele meu reflexo no espelho do teto. Por segundos e minutos, imerso naquela aparência huma

Localização: Colúmbia, Carolina do Sul, Estados Unidos.Carlisle... Virei à direção daquele carro preto, um Volkswagen Crossfox, enquanto Emme estava em completo e mórbido silêncio. Não me olhava e nem ao menos queria proferir algo sobre, e entendi bem aquilo. Não quis perturba-la e nem pronunciar algo, pois sentia a energia dela ainda assustada e com medo. Experimentar aquela emoção de repulsa para comigo, era como enfiar uma adaga em meu peito e rasgar de cima a abaixo profundamente. Olhei de soslaio para a mesma, com meus cílios abaixando algumas vezes, e simplesmente respirei fundo voltando minha atenção ao trânsito da cidade. Notei a mesma me olhar, mas com aquela energia de medo. Parecia que estava apreensiva, que algo acontecesse á ela. Ou eu a machucasse de alguma forma. Senti uma dor profunda sobre isso. Pois nunca a machucaria ou faria qualquer mal a minha deusa. Parei no sinal e desviei meus olhos até os dela. Que me encarava séria. Ficamos assim por minutos

Localização: Colúmbia, Carolina do Sul, EUA. Carlisle... Aquela morena de olhar agateado, chegou em mim como ventania de um solstício de verão. Deu cada passo firme e descalço entre aquela grama verde e com cascalhos em seu caminho. Suas vistas castanhas me hipnotizavam, como duas joias reluzentes de pedras magnificas. Seus cabelos eram como ondas do mar, que caiam longamente num tom escuro de troncos noviços. Indo até seus quadris que balançavam querendo me enfeitiçar mais ainda. Suspirei com aquela tentação, vestida em farrapos enquanto sua pele escura reluzia num leve dourado pelos os raios solares que batiam entre a folhagens da vegetação densa. –Quem é de ser, mulher? –Perguntei ainda imerso em tamanha beleza. –Sou... –Ela se demorou ao parar e me encarar com um olhar de desejo, levou suas vistas até minha espada que jazia na cintura à esquerda. –Sou apenas uma mulher perdida e faminta. Dai-me de comer, homem?! –... –Fiquei apreensivo com tais pedidos. Olhei ao redor,