As duas irmãs compartilham sorrisos, revelando a alegria que sentem por conquistarem o perdão do irmão com quem falharam tanto. Ao retornarem à mesa dos amigos, são recebidas por olhares curiosos de todos.— Então, o que foi aquilo? — Questiona Christine, encarando as amigas.— Não precisamos falar sobre isso. — Responde Luiza, sentando-se com uma expressão serena, enquanto Camila mantém um sorriso discreto.— Vocês enlouqueceram? Qual é o próximo passo, trazê-lo para almoçar conosco?— Ele é nosso irmão, Christine, está bem? Alex está mais solitário do que qualquer pessoa no mundo. Então, permita-me apoiá-lo se eu quiser. Becca, eu não revelarei teus segredos. Mas quero acreditar nele, no Alex que conheço a vida toda e não neste Alex que te disse que conseguiu fazer algo assim. Querido, eu levarei nosso filho até ele, quero que ele o conheça, quero que o nosso filho saiba que tem mais um tio.— Tudo bem, Camila, se é isso que você quer, podemos fazer. Vou te apoiar na tua decisão. — R

Naquela noite, marcada por uma tensão e revelações que ecoavam nos corações de Alex e Rebecca, o tempo parecia dilatar-se, prolongando-se em uma sequência de momentos conturbados. Na tranquilidade da madrugada, após horas mergulhados numa correnteza alcoólica que Alex evitava desde a reconciliação com Rebecca, ele decide enviar uma mensagem para ela.“Me encontre na nossa casa.” — Segurando as chaves do carro, ele deixa seu apartamento, cada passo refletindo os pensamentos tumultuados que o assombravam.Rebecca, ao deparar-se com aquelas palavras, observa Susan adormecida no sofá. Com cautela para não atrapalhar o sono da amiga, ela deixa o apartamento e dirige-se silenciosamente à casa que é um refúgio compartilhado com Alex. Ao chegar, é surpreendido com ele parado diante da ampla janela da sala de estar, contemplando a escuridão ao seu redor, que agora se transforma em um espetáculo noturno pelas luzes do jardim. Rebecca aproxima-se sem fazer ruídos, envolvendo seus braços ao redor

A magia da noite anterior se estende para um novo dia cheio de amor e promessas, quando Rebecca acorda, os gêmeos estão de banho tomado e desfrutam do café ao lado do pai. Ela fica admirando o quanto Alex é um excelente pai, seu coração aquece com aquela visão.— Bom dia, meus amores. — Diz, ao se aproximar da mesa.— Bom dia, mamãe. — Respondem os gêmeos em uníssono.— Bom dia, meu amor. Sente-se, vou preparar um café para você. — Alex levanta-se e deposita um beijo suave nos lábios dela.Após um café animado em família, Alex termina de arrumar os gêmeos enquanto Rebecca se prepara para a viagem. Ao sair do quarto pronta, ela observa duas pequenas malas na sala. Sem questionar para onde estão indo, por saber que Alex não falará. O caminho até o hangar é animado, com os gêmeos cantarolando suas músicas preferidas. Durante a viagem, eles adormecem no colo dos pais. Rebecca, ao perceber que estão indo para Seattle, aperta a mão de Alex emocionada. Após horas de viagem, eles finalmente at

Na manhã seguinte, Rebecca desperta com um café da manhã substancioso. Ela se estica na cama, deparando-se com o olhar afetuoso de Alex.— Bom dia, preguiçosa. — Cumprimenta Alex, depositando um beijo carinhoso em sua testa. — Como você está?— Sempre estou bem ao seu lado. Será que causei muitos problemas ontem à noite?— Na verdade, quase nada, apenas me pediu para te dar um filho. — Responde com seriedade, provocando uma reação surpresa em Rebecca, que se engasga com o suco, iniciando uma breve tosse. Alex sorri e lhe estende um guardanapo.— Está brincando comigo, certo? — Questiona, ainda incrédula.— Acredite ou não, você pediu para eu me entregar a você e te presentear com um filho. — Responde entre risos.— Juro que nunca mais vou tocar em álcool. — Afirma, levando o suco aos lábios.— Isso é como eu prometer que nunca mais vou te tocar, completamente irreal. — Rebate, observando-a saborear o café.— Alex, posso te pedir um favor? — Indaga, com a voz envolvente.— Isso depende

Nicole, ao adentrar sua casa, percorre a sala com uma elegância que destaca cada movimento, despojando-se do vestido sob o olhar atento do homem sentado no sofá, cujos olhos a seguem a cada passo pelo ambiente.— Você está ciente de que detesto esperar, ainda mais quando garotas insolentes como você me desafiam. — Afirma o homem, erguendo-se e avançando até ela. — Onde você estava? — Indaga, observando-a de cima a baixo e segurando-a pelo queixo.— Isso não é da sua conta. Pelo que eu saiba, você trabalha para mim e não o contrário. — Responde irritada, desferindo um tapa firme na mão dele. — Tire seus olhos de mim, homens como você não me atraem.— Não se preocupe, pirralha. Garotas como você não fazem meu tipo. E, claro, sou muito bem-casado. — Responde, afastando-se com desdém e indo até o bar. — Não trabalho para você, trabalho para o seu pai, já que ele é quem detém o dinheiro. Tenho um império na sociedade e um legado ainda mais sombrio no submundo. Portanto, não tente jogar comi