KARINAApesar do bom senso emitir vários sinais de aviso, eu os ignorava a todos. Eu, a certinha, queria rebelar-me uma vez, nem que fosse a última.— Marcos, aqui não... Kayla… — falei entre seus lábios.— Teu quarto — ele sussurrou, sem parar de beijar-me.Afastei-me e ele deve ter percebido minha hesitação. Seus braços fortes tiraram-me do chão, obrigando-me a enrolar minhas pernas à volta da sua cintura para me sentir segura.— Se não me indicares o caminho, sou capaz de entrar no quarto errado e ambos não queremos que isso aconteça — ele ameaça, começando a caminhar.Apetece-me rir, mas abafo meu riso com a mão enquanto aponto para a porta do meu quarto, que estava entreaberta.Ele empurra a porta com as costas e entramos. Meu quarto, um santuário pessoal o qual nunca nenhum homem havia posto os pés era hoje invadido por Marcos.Apesar das escuridão, era possivel ver as cores suaves que eram reflexo da minha personalidade.O azul e branco nas paredes contrastavam com a estante abarr
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