Depois de sentir o amor e a preocupação do seu filho e de ouvir o sussurro de Jens, lágrimas brotaram nos olhos de Angeline."Oh, Jens"."Vou levar-te para casa, mamã!"Jenson pegou na mão de Angeline, depois carregou Angeline nas costas antes de caminhar para fora.A reunião de accionistas tinha terminado.Quando os participantes saíram de cena sucessivamente, Sera caiu ao chão como uma folha a cair na brisa sombria do Outono.Ao pensar que Steven, o seu apoio, tinha sido impiedosamente atirado para a prisão por Jenson, Sera sentiu que o seu mundo se tinha desmoronado.Por fim, Sera pensou na sua mãe - a Madame Ares da família Ares. Ela subiu aos seus pés em aflição e correu para casa o mais rápido que pôde.Tanto a Madame Ares como Anne eram inicialmente melhores amigas. Ambas tinham agora também aderido à Empresa Bell. Pensavam que assim que a Empresa Bell recuperasse a sua posição gloriosa depois de Angeline ter sido forçada a demitir-se, poderiam também aproveitar a glória

Sera cambaleou e caiu no chão. Seu rosto era pura aflição, enquanto olhava para Jay e percebia que o espírito impiedoso e violento dele estava inteiro.Madame Ares encarava, com preocupação, a filha, vendo o estado em que o homem deixou a jovem.— Sera! — Testemunhar a situação, em que se encontrava a moça, atiçou o amor protetor da matriarca, que, imediatamente, berrou para Jay: — Por que fez isso, canalha? Pelo amor de Deus! Eu te criei por anos e você me retribui machucando minha filha? — Jay, ameaçador, encarou friamente Madame Ares.— Ah, queria que eu tivesse consideração? Você se aproveitou de minha amnésia e me usou para machucar Angeline. Eu te odeio tanto que posso te ver morrer mil vezes e não vou ficar satisfeito, sua megera. — Madame Ares escutou as palavras do homem, que parecia uma fera, e entendeu que seus laços se cortaram assim que ela ousou prejudicar Angeline.— Angeline está doente. Já que você está bem, deveria se apressar e fazer uma visita a ela. — A

As acusações de Sera pesavam cada vez mais.— Você sabia de toda a questão com Angeline e que seria impossível arrancar Jay dela, mas, para mostrar seu suposto amor maternal, você não apenas não me impediu, mas também me incentivou a mergulhar de cabeça nessa história. Você me mandou até aceitar os caprichos de Jack. Sua cabeça é doentia! Não vou levar a culpa sozinha por toda merda que aconteceu até aqui. — Madame Ares não sabia como responder aos berros da filha, então paralisou. Sera se levantou, ainda um pouco grogue, e cambaleou para fora. Sua mãe caiu em um dolorido choro silencioso.Enquanto o mundo das duas arruinava, Jay vivia a mais angustiada ansiedade. Pensava em como sua natureza muito crédula em relação ao que vinha ocorrendo, provocou consequências que não podia imaginar. Acometido pela culpa excruciante, poderia se espancar, caso conseguisse.Depois que saiu do Ryleigh Hospital, correu como um louco até o Garden of a Diary. No entanto, o lugar estava vazio. Não se

Jay anunciou: — Estou levando Angeline para nossa casa. —Zayne, rapidamente, assumiu uma postura defensiva.— A casa dela é aqui! Ela já está em casa! — Jay segurou Angeline com firmeza. Embora o homem tivesse um histórico de agressividade, não pretendia arrumar uma briga com os Severe, ainda mais com Angeline naquele estado. Assim, sua voz demonstrou algum nível de compreensão e concessão, diante do que o cunhado dizia:— Zayne, não vamos brigar. Principalmente na frente de Angeline, que precisa de conforto para se recuperar. Por favor, nos dê licença. — Zayne chegou a ficar um pouco confuso com a postura de Jay. Não esperava que o homem demonstraria, tão explicitamente, alguma preocupação com os sentimentos de sua irmã, mesmo que ele a carregasse no colo, naquele momento.— Você, por acaso, recuperou as suas memórias? — Zayne indagou.Jay assentiu. — Pode-se dizer que sim. — Zayne, então, virou-se e perguntou à própria Angeline: — Meu bem, tem certeza de que quer

Jay carregou Angeline até o quarto e a colocou delicadamente na cama. Embora soubesse que a moça não se encontrava exatamente em condições de escutá-lo com perfeição, ainda tentava obter seu consentimento sobre a necessidade de lhe dar um banho. — Hora de tomar banho, querida. — Quando ele estendeu a mão para tirar sua roupa, Angeline segurou o botão da blusa e se recusou a soltar. Com receio de que a jovem entendesse mal as suas intenções, Jay se aproximou de seu ouvido e sussurrou: — Vou te dar um banho. Tudo bem? —Angeline era muito tímida, por isso corou. Jay soltou um sorriso carinhoso, exaltando sua beleza divina e exercendo sua atração magnética.— Está com vergonha, Angeline? — Disse enquanto acariciava a bochecha dela com delicadeza.As reações da moça o permitiram entender que ela, de fato, conservava certo grau de audição. Na verdade, nunca deixou de escutar uma só palavra, apenas se sentia mal e por isso se comportava de maneira pouco reativa. Pensava que acabaria