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Pov. Paulo

Acordei atrasado, merda, fui pro estúdio, quando cheguei já estava todo mundo lá, inclusive a Marcela, sentada no sofá. Entrei me desculpando, dei um selinho na minha noiva e fui gravar. A música que escolheram pra gravar primeiro era justamente a que eu escrevi na madrugada anterior do aniversário da Tomas, justamente a que eu queria evitar pra não magoar ainda mais a Marcela. Mas fazer o que né? Cheguei atrasado, agora tinha que aguentar.

Comecei a cantar e conforme a letra ia se encaminhando pro refrão, eu olhava minha noiva do outro lado da cabine de som com os olhos cheios de água, pois agora ela sabia exatamente de onde vinham minhas letras.

Depois dessa gravamos umas outras em inglês e voltamos pra mais outras composições sobre a minha Nervosinha.

Enquanto a Marcela ouvia pude ver uma lagrima correr em seu rosto, ela se levantou e saiu. Quando terminamos, encontrei a Mar sentada lá fora fumando um cigarro – ela só fuma quando está em desespero mesmo – me odiei por isso.

Chegamos na minha casa e eu não conseguia falar nada pra ela, fiquei olhando-a sentada com a cabeça baixa, até que a Marcela quebrou o silencio...

*Marcela – Não precisa falar nada Paulo – disse com uma voz chorosa – Quando te conheci a três anos atrás você estava sofrendo por uma ex-namorada sua, você apenas me disse que essa tal ex-namorada se chamava Katia, que você pisou na bola com ela e que queria esquece-la.

*Paulo – Sim eu disse – falei de cabeça baixa – Eu nem lembrava dela até ontem Mar – lembrar, eu evitava, não queria mais pensava nela, resolvi omitir esse fato.

*Marcela – Paulo você ama essa garota, você nunca vai amar outra pessoa, seu coração é dela, teu pensamento é dela – disse enquanto uma lagrima ameaça escorrer – E o pior a maioria das músicas que você escreve são pra ela, ontem eu pude perceber, ontem eu descobri de onde vem essa fascinação pela cor azul, pelo mar azul, pelo céu azul, PELO OLHO AZUL – gritei enfim – Escuta você não me ama, nunca amou e nunca vai conseguir amar então acho melhor cada um seguir o seu caminho – chorei.

*Paulo – Mar, não, eu amo você, do meu jeito, mas eu amo – falei desesperado – Eu te amo, eu te curto, eu te gosto, mas eu nunca vou amar ninguém como eu amei, como eu amo a Katia, ela foi meu primeiro amor, desculpa Marcela, mais nunca vou conseguir arrancar esse amor intenso que sinto por ela.

*Marcela – VOLTA PRA ELA ENTÃO PAULO – gritei de volta – Desculpa eu estou gritando – suspirei- O que você quer que eu faça Paulo? Depois de ouvir você dizer que vai amar essa garota pro resto de sua vida e que nunca vai conseguir amar ninguém como você ama ela, me diz o que você quer de mim?

*Paulo – Ela nunca vai me perdoar pelo o que eu fiz já me conformei – disse sendo sincero – O que eu quero de você Mar? Quero que você fique comigo, me perdoe por não conseguir te amar do jeito que você me ama, do jeito que você merece. Mar fica comigo, por favor? Eu estou sendo sincero contigo, eu nunca mais volto lá nem sozinho nem com você, nunca mais te exponho dessa forma Mar, eu juro, mais fica do meu lado por favor?

*Marcela – Paulo Ramos eu amo você mais do que eu consigo explicar – falei chorando – Confio em você, tu sempre foi sincero comigo, eu entrei nessa sabendo que você não era totalmente inteiro pra mim e te aceitei assim, eu fico com você Paulo, mas eu quero que você cumpra com a tua promessa e não volte a ver tua ex ok?

*Paulo – Então você me aceita pela metade? – perguntei abrindo um sorriso, afinal a Mar foi pra mim a boia que me salvou de naufragar por completo.

*Marcela – Aceito Paulo, não teu outro jeito – disse sorrindo entre as lágrimas – Você se tornou mais importante pra mim do que a minha própria vida.

Quando a Marcela falou aquilo pra mim, fui até ela e beijei sua boca, a peguei no colo e levei para o meu quarto. Queria um sexo calmo, tentar ao menos mostrar pra ela que não era sexo que fazíamos e sim amor, mais tudo foi por água abaixo quando retirei sua roupa e mordisquei os mamilos de seus seios enquanto passava a mão por seu clitóris, Marcela me olhava com desejo, gemia gostoso. Eu estava louco de tesão com seus gemidos, porém me veio a lembrança da Katia – pensei comigo porque agora Senhor? – Coloquei Marcela de 4 na cama e meti fundo nela, eu agarrava aqueles cabelos negros e metia rápido em um vai e vem acelerado, eu estava de olhos fechados e a Marcela agora não gemia estava aos gritos. Meti com mais força ainda enquanto pensa na Katia, senti que ia gozar, tirei rápido e gozei na bunda da Marcela e me deitei ofegante na cama levando junto comigo minha noiva.

Marcela dormia profundamente e meu pensamento viajou para longe dela, me permiti lembrar do momento mais lindo que eu e minha Nervosinha tivemos...

“...Eu e a Katia íamos completar mais um mês de namoro, e eu precisava pensar em algo especial para a minha linda, pedi ajuda do João para colocar meu plano em pratica, torcendo para que ela achasse romântico. Meus pais e minha irmã tinham viajado para a casa da minha avó, então eu estava sozinho em casa, tive a ideia de fazer um jantar à luz de velas e dar um presente especial para ela que já estava comprado (comprei ontem duas correntinhas finas e discretas uma com pingente de uma guitarra que eu daria pra ela e outra com pingente de uma luva de luta que ficaria no meu pescoço). O João me ajudou a fazer as compras para o jantar e me ajudou a arrumar as coisas. Quando foi 20:00h fui buscar minha Nervosinha e a levei pra minha casa.

*Katia – Paulo não íamos sair?

*Paulo – Nervosinha hoje vamos ficar aqui, fiz um jantar pra gente – fale sorrindo apontando para a mesa iluminada por velas.

*Katia – Nossa estou impressionada Paulo – falou ela com um sorriso lindo que só ela sabe dar.

Jantamos e conversamos até que entreguei para ela o presente, ela abriu e sorriu de lado...

*Katia – Paulo é lindo, vou usar sempre – falou levantando vindo sentar no meu colo me beijando.

No começo o nosso beijo no começo era calmo, mais aí eu fui aprofundando mais e mais e a Katia me acompanhava, minha mão já descia por suas costas quando ela separou nossos lábios e sorriu pra mim, a levei para meu quarto e sentei minha Nervosinha na minha cama voltando a beija-la.

*Paulo – Quando quiser que eu pare me fala Nervosinha – falei entre os beijos, sabia que a Katia era virgem e respeitava o tempo dela, não ia forçar a barra.

*Katia – Eu não quero que você pare nunca Paulo – disse ela me olhando com aqueles olhos da cor da do mar, para a minha surpresa.

A deitei na cama me colocando por cima, agora beijava o pescoço dela, explorando aquele corpo com as minhas mãos, ela tirou minha camiseta e passou aquelas mãos pequenas dela pelo meu peito, nessa hora não resisti e tirei a blusa dela e o top que ela usava, a olhei maravilhado, beijei seus seios e ela soltou um gemido de prazer, fui retirando a calça dela lentamente depositando beijos por onde minhas mãos passavam. Katia agora estava só de calcinha na minha frente, deitada na minha cama como uma deusa, olhei em seus olhos e eles estavam mais azuis do que o de sempre, eu estava maravilhado com a minha Nervosinha toda linda ali. Coloquei a mão dentro da calcinha e passei os dedos em seu clitóris, sem parar de olhar para seus olhos, Katia gemia alto e quando senti que ela estava pronta para mim, retirei sua calcinha e minhas roupas e coloquei a camisinha, me deitei sobre ela e passei meu pênis lentamente pela sua entrada, fui colocando devagar, depositando beijos em seu pescoço, pude ver um pouco de desconforto nos gemidos que ela dava mais não me pediu para parar, enquanto eu a amava não conseguia parar de olhar para ela, estávamos em um ritmo calmo, eu queria prolongar ao máximo nosso ato de amor, quando senti que estava prestes a gozar, aumentei um pouco o ritmo e nós dois alcançamos o clímax juntos, em perfeita sintonia, a beijei e disse que a amava, ela sorriu e adormeceu...”

Paulo Ramos acho melhor você dormir que amanhã é outro dia, para de pensar na Katia, você não tem mais chance com ela cara, e você tem uma noiva, que por sinal está dormindo ao seu lado nesse momento.

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