As Pedras Misteriosas.

Depois do almoço no refeitório, Matthew, Thomas, Lindsay, Kaylee, Renan e Victoria, foram para à biblioteca da escola, enquanto ainda não dava a hora do sinal tocar. Chegando lá, eles se espalharam pelas prateleiras, cada um em busca de um livro que o interessava. 

No fim dessa busca, Matthew pegou um de fantasia, Thomas pegou um de ação, Victoria pegou um de terror, Renan pegou um de comédia, Lindsay pegou um de ficção-científica e Kaylee pegou um de mistério. E eles se sentaram em duplas nas mesinhas que ficavam no centro da biblioteca.

Matthew se sentou com Victoria, Thomas se sentou com Renan, e Kaylee se sentou com Lindsay. Quando Matthew foi abrir seu livro, para começar a ler, ele percebeu que uma página do livro estava marcada por algo que não o deixava se fechar por completo, por curiosidade, ele abriu direto na página que estava marcada, e dentro do livro estava uma pedra roxa com formato quadrado 

- Victoria, olha o que eu encontrei dentro do meu livro. - Ele diz mostrando a pedra para ela. 

- Eu também encontrei uma dentro do meu, estava marcando uma página. - Ela diz mostrando para Matthew uma pedra do mesmo formato que a dele, mas na cor vermelha. 

- Que estranho, o meu também. - Ele diz. 

- Alguém mais encontrou uma pedra quadrada marcando um página dentro do seu livro?! - Pergunta Thomas de uma mesa vizinha a de Matthew e Victoria. Erguendo sua pedra para o alto. 

- Eu encontrei! É uma azul? - Diz Kaylee, erguendo sua pedra, de uma mesa vizinha a de Thomas e Renan. 

- A minha é laranja! - Diz Renan erguendo sua pedra. 

- A minha é amarela! - Diz Lindsay erguendo sua pedra. 

- Branca! - Diz Thomas. 

- Roxa! - Diz Matthew erguendo sua pedra. 

- Vermelha! - Diz Victoria erguendo sua pedra. 

- De quem será que elas são? - Pergunta Renan. 

- Eu não sei, só sei que eu gostei dela, eu vou ficar pra mim. - Diz Kaylee admirada.

- Mas e se for de alguém? - Diz Lindsay compassiva. 

- Quem em sã consciência guardaria pedras nos livros da biblioteca da escola? - Diz Kaylee retoricamente. 

- Sei lá, um colecionador de pedras com sérios problemas mentais. - Diz Thomas achando graça e Kaylee ergue uma das suas sobrancelha. 

- Bom, achado não é roubado e quem perdeu foi descuidado. - Ela diz guardando sua pedra no bolso. 

Logo depois, o sinal toca e todos na biblioteca começam a sair. Os seis se levantam, juntos ao seus livros, e os guardam, de volta, nas prateleiras. Assim como Kaylee, eles acabaram ficando com as pedras misteriosas, que guardaram, também, no bolso. Caminharam em direção a porta e saíram, andando pelos corredores, juntos, enquanto conversavam. 

Até que, sem mais nem menos, um barulho enorme, semelhante a uma explosão, tomou conta da escola inteira, fazendo até mesmo o chão tremer. O som vinha lá de fora, mas percebia-se que estava bem perto por causa do estrondo que havia feito. Todos os alunos ali presentes no corredor, incluindo Matthew, Thomas, Lindsay, Kaylee, Renan e Victoria correram para as janelas do corredor para saber o que havia causado tanto alvoroço na escola. 

Chegando lá, todos começaram a visualizar toda a região, nas ruas, nos prédios, nas casas, buscando a resposta, até que eles olharam para o céu e surgindo de trás das nuvens, pelo que parecia ser um campo de camuflagem, uma nave espacial enorme apareceu deixando todos boquiabertos (O barulho que eles haviam ouvido, foi o som da explosão que a nave fez ao entrar na atmosfera da terra). 

- Ai meu Deus! - Diz Matthew espantado.

De repente uma passagem começa a se abrir debaixo da nave e uma luz forte desce dela até o chão da calçada do outro lado da rua da escola, dessa luz, desceu da nave um robô de metal preto gigante. 

- O que é aquilo? - Diz Lindsay assustada. 

Uma linha reta de luz vermelha se acendeu no local onde era para ser o rosto do robô gigante, mas ela era a unica coisa que havia lá. Ele começou a se mover e deu um passo para frente, começando a andar em direção à escola 

- Ele está vindo em direção a escola! - Diz Renan quase gritando

Todos os alunos que estavam ali no corredor, observando da janela, começaram a grita e a correr de medo da máquina assustadora que se aproximava da escola. Matthew, Thomas, Kaylee, Renan e Victoria também iam começar a correr, mas Lindsay interviu antes que eles pudessem se afastar. 

- Espera aí, aonde vocês vão? - Ela questiona. 

- Fugir ué, eu não quero está aqui quando aquele coisa chegar! - Diz Renan assustado.

- Mas tem milhões de outras pessoas na escola. Nós temos que ajuda-las. - Diz Lindsay.

- A gente tem é que sair daqui. - Diz Kaylee nervosa. 

- Não! Ela tem razão. - Diz Thomas. Em seguida, ele corre até o alarme de incêndio do corredor, abre a portinha e aperta o botão, fazendo gritar um som que se espalha pela escola inteira. - Nós temos que ajuda-los. - Ele conclui a fala em um ato heróico. 

- Matthew, Lindsay e Renan avisem as salas da direita. Eu, Thomas e Kaylee avisaremos as salas da esquerda. - Diz Victoria tendo uma ideia. 

Eles confirmam e começam a correr à direita do corredor, os outros, também, começam a correr, mas param ao perceber que Kaylee ficou para trás. 

- Kaylee! - Diz Thomas chamando ela. 

- Ahí, se eu morrer levo vocês comigo. - Diz Kaylee começando a correr junto à eles. 

Thomas, Victoria e Kaylee corriam pelos corredores da escola. No caminho eles encontraram muitos alunos que estavam correndo em direção à saída da escola. Eles se esbarraram em vários alunos, mas quando Victoria encostava neles, ela conseguia ler os pensamentos das pessoas, as vozes que ela ouvia em sua mente eram bagunçadas e muito rápidas, e ela não conseguia entender, até porque ela estava apressada e não prestava atenção, mas quanto mais ela se esbarrava nos outros mais alto as vozes ficavam.

Quando, finalmente, eles passaram pelos alunos, eles avistaram a primeira sala de aula, que ficava no início da dobra do corredor, e decidiram avisar as pessoa de lá. O robô gigante, que já estava se aproximando da escola, usou sua visão de raio-x para ver entre as parede e viu que Thomas, Victoria e Kaylee estava com as distintas pedras e seguiu em direção ao cômodo onde eles estavam.

- Professora! Nós temos que evacuar a escola! - Diz Victoria ao entrar correndo na classe. 

- Tem um robô enorme vindo em direção a escola. - Diz Thomas fazendo todos na sala de aula prestarem atenção neles.

- Se não acreditam olhem pela janela. - Diz Kaylee apontando para a longa janela da classe. 

De repente o chão e as paredes começaram a tremer e todos os alunos na sala olharam em direção à janela para ver um robô enorme, mais do que perto da escola já, todos começaram a correr para fora da classe, a professora tentou acalmar à todos e colocar ordem, mas eles estavam muito assustados. Thomas, Victoria e Kaylee ajudaram os alunos a sairem da sala, mas quando todos já haviam saído e eles estavam prestes à ir também, o robô gigante usou suas mãos para arranca um pedaço da estrutura da classe, partindo ela no meio.

Victoria estava no meio da sala quando isso aconteceu, por pouco ela não foi levada pelo robô, mas por conta do enorme buraco que ele havia feito, ela perdeu o equilíbrio e caiu, gritando, para fora da escola.

- Victoria! - Kaylee tenta segura-lá antes dela cair, mas já era tarde demais. - Thomas, cuidado! - Ela grita assustada. 

Um pedaço enorme do telhado, que o robô havia quebrado, cai sobre Thomas, mas ao se abaixar e erguer suas mãos para se proteger ele consegue segura-lo. Ele sente o peso do destroço, mas com metade do que deveria ter, e diminuiu ainda mais quando ele começou a levanta-lo. Thomas abre um sorriso impressionado com o acontecimento e com a facilidade que tinha para erguer um pedaço do telhado. 

- Como você faz isso?! - Pergunta Kaylee mais do que surpresa. 

- Eu não tenho ideia. - Ele responde sorrindo. 

Thomas dá um impulso para arremessa o destroço, mas esse impulso lhe mostra que também tem a capacidade de voar. 

- Caramba! - Ele exclama ao voar à alguns metros da escola e ficar da altura do robô. 

Thomas fica admirado com o que é capaz de fazer. Ele joga o pedaço do telhado pra cima, segura-o pelo lado, gira, e arremessa-o no peito do robô, causando um grande impacto nele e fazendo-o se afastar da escola. 

- Isso! - Exclama Thomas comemora o seu feito. O robô ergue sua mão e à atira em direção a Thomas. - Merda. - Ele diz espantado e, em seguida, é atingido pela mão do robô, que o joga para longe, em outra rua. Ele bate com tudo no chão, arrastando o asfalto consigo, parecendo até um meteoro. - Au. - Diz Thomas calmamente estranhando não sentir tanta dor quanto devia. 

Ele se senta no asfalto quebrado e percebe que todos os seus machucados, arranhões e feridas estavam se curando rapidamente. - Ah, isso também. - Diz Thomas sorrindo ao ver que podia se curar instantaneamente e que suas dores físicas passavam rápido. Ele se levanta e nota que a rua onde estava era muito longe da escola, mas de lá podia ouvir que o robô ainda estava atacando-a. 

"Tenho que chegar lá o mais rápido possível." - Thomas pensa em voz alta e, em seguida, dá o impulso para frente para correr e, de súbito, alcança uma velocidade fenomenal. Na hora ele percebe que também possui super-velocidade e mais uma vez fica admirado com poder que tinha. 

Enquanto isso. Na Escola Hercules. 

Victoria caía, gritando, mas antes de colidir com o chão, ela parou no meio do ar, flutuando para cima até ficar de pé. Ela abriu um sorriso impressionada com aquilo.

- Eu tô voando? Eu tô voando! - Victoria exclama, dando um impulso para cima, voando de volta para o que restou da classe. 

Ao chegar lá, ela se reencontra com Kaylee, que fica ainda mais surpresa ao ve-lá daquele jeito.

- Você tá voando?! - Diz Kaylee boquiaberta. 

- Kaylee! Cadê o Thomas? - Pergunta Victoria não prestando atenção na reação da amiga. 

- Você tá voando?! - Kaylee continuava pasma. 

- Depois eu de explico. - Diz Victoria e, em seguida, alça rápido vôo para cima.

- Ela tava voando. - Diz Kaylee, amedrontada, se encostando na parede atrás dela e depois corre em direção à saída da sala. 

Depois disso. No lado direito do corredor. 

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