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(...)

           

       O sol estava quente e Dafne atrasada. Seu telefone só dava desligado e ele não fazia o tipo de pessoa que insistia ligando o tempo inteiro, atraso não era do feitio dela. Teria levantado para bater em retirada, se a inconfundível cabeleira negra presa em um coque não tivesse surgido em meio a multidão na calçada do outro lado da rua.      

       O sorriso inevitável da morena toda vez que o via estava ausente agora, Cassiel não julgava, ela havia acabado de perder o pai. Mas ainda sim, ele sabia que a confortava com sua companhia, afinal, eram amigos há tantos anos.&nbs

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