Capítulo 1: Centro Desmoralizado (parte 7)

--estão bem?!?-- 

Um deles se levantava segurando a cabeça depois do tombo 

--isso foi do caralho, quem era esse ladrão de merda?-- 

O besteiro olhava a besta quebrada e olhava para mim. Logo suspirava 

--tá, eu pago pela besta... não sei bem quem pode ter o mandado, mas era certo que ele não esperava um grupo. Devo essa para vocês, bom tomem aqui. Não é muito mas isso é um agradecimento pela ajuda-- 

entregava a eles um pequeno rubi lapidado, olhavam fascinados para a jóia 

--isso é muito, têm certeza?-- 

um deles olhava para mim com ar de dúvida e certa curiosidade

--melhor na mão de vocês do que na mão de um assassino ou de um escravo.-- 

Um deles pegava de minha mão 

--obrigado amigo, você é um amigo-- 

Eles batiam em meu ombro e começaram a rir enquanto acalmavam seus ânimos 

--vocês se livram do corpo?-- 

Um deles acenava positivamente, eu pegava minha espada e a limpava. Olhava para o corpo e começava a investigar... notava um papiro e um símbolo em sua mão... mas nada de muito útil. Me levantava e saia do lugar, já tinha em minha mente o perigo que corriam ao ficar na cidade mesmo que eu tenha tido sorte, e tinha conhecimento que não seria corriqueira a mesma. 

Chegava na grande feira e ia logo em direção do da taberna, estava um pouco sujo de sangue e de óleo do combate, muitos olhavam para mim assustados enquanto outros me fuzilavam com olhares de desprezo. passou-se alguns minutos e cheguei às portas da taberna, a abrindo já batendo os olhos no Rattan que havia sumido no dia anterior, olhava para o mesmo o saudando.

--tabarakuk alshams-- 

O mesmo me olhava sério, já se levantando 

--Oque ocorreu contigo, pensei que não era entrar em problemas-- 

ele me perguntava enquanto comia um pedaço de pão e me fitando 

--Não sou, mas tentaram me matar e você deve saber como é ne?-- 

ele olhava para baixo, revirando os olhos por um instante.

--oque houve que apareceu tão cedo, você não é conhecido por chegar antes do horário marcado-- 

escutava aquilo com serenidade e dizia 

-- meu caro, devo lhe informar que irei passar sua proposta a outro. Terei que sair da capital no momento, temo que estes infelizes que me perseguem façam algo contra meus aliados ou mesmo meus parentes. Perdão por não ter lhe escutado bem nos primeiros dias... mas para seu bem irei passar outro que faz um trabalho parecido com oque faço.-- 

ele ficava confuso e batia na mesa de forma bem bruta 

-- iras abandonar meu acordo contigo? tu sabe que isso pode te favorecer em vários aspectos Magne, tu sabe que perderás muito com isto! espero que fique ciente disso-- 

eu apenas concordava com a cabeça enquanto admirava o chão por um pequeno instante 

--não tenho muito o'que eu possa discutir ou fazer, é isso ou morrer em pouco tempo, mas acho melhor isso do que lhe fazer sofrer por algo que não tem interesse, sabe Albver. Tu és uma pessoa boa de negócios e de alma, não mexe com escravos e tenta fazer tudo render mais com suas bugigangas e maquinários. Mas devo recusar sua proposta não por não ter achado ela boa, mas sim por querer proteger sua saúde e seus bens do que pode estar atrás de mim. Bom... foi ótimo negociar contigo, adeus caro colega-- 

Albver se levantava da mesa enquanto eu ia embora, não dava alguns passos e senti sua mão em meu ombro ileso 

--me pague depois, há uma caravana da rota da seda que está na cidade, use ela para sair daqui, mas se apresse ela partira quando Fenik bater suas asas para longe.-- 

Ele bateu seu punho em meu ombro e voltava para seu lugar 

--lhe vejo em breve Magne, vê se não morre por aí-- 

ele me jogava sem mirar um broche de cobre, eu colocava em minha túnica enquanto andava para fora da toca do Coruja. Começava a andar pela feira e comprava alguns itens para levar na viagem, já que não seria tão fácil viajar de um lado a outro do continente....

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