"Muito bem, prometo-te. Vais ver-me sempre". A sua voz suave ressoava no ar. Era tão suave como o mais suave dos confortos, a acalmar o seu coração atribulado.
Ele olhou para baixo, directamente nos olhos dela. "A sério? Não estás a mentir?"
"Claro, é verdade", disse ela, pois como poderia ele, um homem que a amava tanto, fazer qualquer coisa para a magoar?
Ele não era Ye Wenming, e a vida deles não seria como a de Ye Wenming e Irmã Zhuo.
"Diz-me que me amas e não suportas não ver-me", disse ele com uma voz rouca, os seus olhos brilhantes cheios de anseio e saudade.
Por vezes o seu olhar chocou-a e espantou-a, fazendo-a sentir como se ela fosse o mundo para ele.
Quanto é que este homem a amava? Se no início, ela tinha duvidado do seu amor, agora tinha a certeza.
"Eu amo-te". Ela pôs-lhe a mão na bochecha. Ela não compreendia porque é que ele tinha medo. Talvez fosse por causa das suas experiências de infância que ele se sentia inseguro acerca do amor? Nesse caso, ela tentava acalmar os