"Está tudo bem. Eu própria encontrarei um emprego". Ela recusou.
Os seus olhos escureceram, e os dedos que agarravam-se às suas mãos apertaram ligeiramente. "Não gostas que eu ajude-te a encontrar um emprego, mana?"
O seu corpo não pôde ajudar, mas endureceu. Era como se o seu ambiente estivesse cheio de algum tipo de pressão.
"Eu própria quero encontrar um emprego". Ela respirou fundo, os seus olhos em forma de amêndoa encontraram o seu olhar negro.
Teria sido muito mais fácil para ela se ele tivesse arranjado-lhe um emprego. O trabalho que ele lhe teria dado seria certamente mais fácil e muito mais bem pago.
No entanto, quanto tempo... duraria isso?
Quando ele se cansasse do jogo no futuro e a expulsasse, tudo o que ela teria então seria nada.
Ou talvez, para além deste escrúpulo, a sua recusa fosse a de preservar o pouco respeito por si própria que restava-lhe.
Sim. Agora, o calvário da vida e a crueldade da realidade continuavam a desgastar o seu orgulho.
Era uma vez difícil para e