— Não entendi. Armei para ele? O que eu ganharia com isso? — Perguntou Lifang.
Era isso que Yiran queria saber:
— Você nem mesmo quer tentar resolver tudo isso, não é? —
— Você gostaria de fazer um acordo com um homem que tentou estuprá-la? — Perguntou Lifang, quase admirando a expressão sombria no rosto da advogada. Desta vez, ela sentiu que tinha a vantagem.
Yiran respirou fundo:
— Você já pensou em como vai estigmatizar um homem inocente, pelo resto de sua vida, fazendo isso? Ele não será nem capaz de manter a cabeça erguida! —
— Yiran... Não fique por aí dizendo que armei para Xinli. Você também é advogada e deve saber que tem que apresentar provas, para tudo... — Lifang disse com orgulho.
— O que posso fazer para que você deixe Xinli em paz? — A jovem respirou fundo e disse: — Diga algo e farei o que puder. —
Embora ela não entendesse a intenção de Lifang, ela tinha a sensação de que tinha algo a ver com ela. Talvez tenha sido por causa dela que a mulher incriminou Xinli.