—Para ser mais preciso, foi ela quem falou comigo. —Matteo estava completamente concentrado nela—. Nos encontramos na cafeteria perto da clínica há alguns dias, quando eu saía do trabalho. Depois, ela me pediu para conversar, foi muito convincente e eu aceitei.
—O que ela te disse? —Matteo não demonstrava nenhuma emoção.
—Primeiro, pediu que eu me afastasse para que ela pudesse voltar pra você.
Lia viu quando ele apertou a mão sobre a mesa. Ela estendeu a sua para tentar acalmá-lo. Com seu toque, ele se tranquilizou um pouco.
Ela esperou um tempo antes de continuar, queria ter cuidado com o que diria a seguir. Chiara não lhe agradava, mas também não queria parecer uma bruxa cruel espalhando veneno.
—Continue —pediu ele.
—Quando me recusei, ela fez algumas ameaças. Não acho necessário repetir palavra por palavra.
—Claro que é. —Ficava claro que ele estava tentando controlar as emoções.
Ela o conhecia bem o suficiente para saber que ele não iria desistir até ouvir tudo.
—Ela disse que e