Um Bad boy em minha vida
Um Bad boy em minha vida
Por: Viviane Barbosa
Capítulo 1

Catarina

Acordo com o despertador estridente em minha escrivaninha me avisando que está na hora de levantar. Levanto, aquela aquela espreguiçada e me preparo para mais um dia na faculdade. Faço minhas higienes matinais, abro meu closet e escolho uma roupa confortável e bonita para vestir. Opto por um vestido simples e meu tênis da dolce e gabanna que comprei nos Estados Unidos.

Todos acham que sou uma patricinha fútil e mimada por meus pais serem milionários e eu andar com roupas e sapatos de marca, mas é o que sempre digo para Amanda, minha melhor amiga, Quem tem dinheiro são meus pais, eu não. Desço as escadas e já encontro meus pais tomando café em nossa grande mesa de café da manhã. Não sei para que uma mesa tão grande se somos só nós três. Pego apenas uma fatia de queijo e um copo de suco e já saio correndo ouvindo os protestos de dona Helena, minha mãe.

Abro a garagem, pego meu Golf Sportline e já saio. Sou apaixonada no meu carro, quando papai me levou na concessionária para escolher um carro de presente de aniversário de 18 anos, foi amor a primeira vista.

Ando 5 KM e chego a Universidade já encontrando com Amanda na porta da sala me esperando. A conheço desde que me entendo por gente e ela não é só minha melhor amiga, a considero uma irmã que não tiva.

- Que gata que você está hoje em Cate ?! Ula lá - Amanda me diz olhando de cima a baixo. Só ela me chama de Cate, no começo eu odiava, mas com o tempo aprendi a gostar.

- Não exagera Mand's, estou como todos os dias, e o que você tá querendo heim pra já chegar me bajulando? - Levanto uma sobrancelha a olhando com um sorriso irônico.

- Não posso nem elogiar você mais Cate? Nossa - Amanda faz um bico teatral.

Começo a rir e o puxo para dentro chamando a atenção dos babacas da faculdade que ficam assoviando toda vez que entramos na sala de aula. Não me acho uma deusa. Tenho os cabelos pretos, tem dias que estão lisos e outros que estão encaracolados, olhos castanhos claros, boca carnuda e um corpo que é considerado dos "padrões da sociedade", me acho bonita, afinal se eu não me achar quem vai né? !

Sento em uma mesa mais afastada e o professor Júnior, um careca simpático, já começa a explicar a matéria. Algumas horas depois de acabar todas as aulas eu e Amanda saímos para ir embora. Pego meu carro e dou uma carona a ela, Mands mora sozinha em um apartamento que os pais a ajudaram a alugar, já que não puderam dar a ela. Quando ela alugou, me chamou para morar com ela, mas recusei pois não trabalho e por mais que não pareça, não quero depender dos meus pais para conquistar as coisas. Quero ter por meu próprio mérito.

Deixo Amanda em seu apartamento e sigo para minha casa. Os seguranças já abrem o portão para mim e coloco meu golfão na garagem. Passo pelo jardim de dona Helena e entro em casa dando de cara com Frederico, meu namorado e braço direito do papai. Fred é mais velho que eu 3 anos, namoramos desde dos meus 18 anos, quando o conheci na empresa e começamos a sair por pressão do meu pai. Gosto de Fred, mas não é aquela paixão avassaladora que dá borboletas no estômago, no começo era louca por ele, mas percebi que ele era um pouco arrogante e queria m****r em mim, aí a paixão foi esfriando. Ele me dá um selinho rápido e senta no sofá da sala de estar me puxando para sentar junto.

- E aí meu amor, como foi sua aula hoje? Achei que iria passar no escritório assim que saísse da faculdade - diz com fingida empolgação.

Fred e papai não gostam da profissão que eu escolhi, por eles eu faria administração para assumir a empresa quando papai se aposentar. Mas eu sou apaixonada na área que escolhi, amo psicologia e não trocaria por nada. Não nasci pra comandar um império, por mais que foi criada para isso. Qual foi a decepção do senhor Alberto quando sua filha disse que não iria assumir a empresa. Achei que ele ia ter um treco.

Reviro os olhos para Fred e digo:

- Não gosto quando você diz da profissão que escolhi com tanta ironia, pelo menos finja que gosta.

- Sabe que não é isso Catarina, eu só gostaria que se interessasse mais pelo seu patrimônio. Aquilo tudo vai ser seu quando seu pai se aposentar - Fred diz revirando os olhos.

- Tá legal, vou pro meu quarto tomar um banho e descer para jantarmos - Digo não querendo discutir.

Subo para meu quarto e já tiro minha roupa entrando no chuveiro. Não gosto quando Fred fica falando com tanto desdém da minha graduação. Estou terminando de tomar meu banho quando ouço o som de "Candelabro" tocar no volume máximo no meu celular. Pego e sorrio quando vejo de quem se trata. Hudson. Meu colega da faculdade que sempre me arruma uma dose de adrenalina. Não se assustem, não é essa adrenalina que estou dizendo, de drogas e tal, nada disso. Sou apaixonada em carros e velocidade e sempre que dá, fujo para umas corridinhas clandestinas. Mas como Marcara racha.

- Fala Catarina, então quer participar de uma corridinha hoje? - fala todo empolgado.

- Oi Hudson, bem que eu queria, mas meu namorado está jantando aqui hoje e não posso deixa-lo sozinho. - Falo com voz triste.

- É bem mais tarde gatinha, umas 23h30m, quando os tiras não vestem de ronda.

- Vou me organizar aqui e vejo se tem como ir, não prometo nada. Mas me passa a localização no W******p que se der eu irei.

- Beleza Gatinha, já mando pra você- Diz e sorrio. É, acho que hoje vou ter uma adrenalina que preciso.

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