XXIV

Estavam todos reunidos na praia que margeia a “Maria Augusta”. O quadro era de inigualável beleza! A cachoeira se debruçava sobre a penha e caía com estertor despejando a espuma branca de suas águas abundantes no lago que se espraiava na base da catadupa e as pedras daquela fonte uniam suas frontes no murmúrio do rio que chorava e sorria...

O sol invernal do domingo límpido, embora frio, arrancava reflexos iridiados do espelho líquido, decompondo a sua luz soberba nas cores básicas do espectro; belos pássaros multicoloridos riscavam o céu em trânsito com os colibris, joias aladas que se entretinham beijando lilases, jasmins, açucenas...

A flora e a fauna casavam-se felizes junto com Eva e Domingos, que haviam escolhido aquele belo sítio para oficializarem a cerimônia mística de seu casamento. Era o mês de maio e Domingos escolhera a data para comemor

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo