Era mais uma noite para Sírius na prisão de Bacu, mas, para o mundo, aquela era noite de Ano Novo. Os quatros reinos e o império estavam em festas, aos fogos de artifícios, com muita comida e bebida para os nobres e mais algumas migalhas para os plebeus se animarem.
Sírius estava sentado em sua cama, esfregando suas mãos, com o olhar pensativo para o chão de pedras ásperas.
– Vai fazer dez anos que estou aqui, dez ou onze anos, mas acho que é na faixa de dez. – Falava Sírius, para si mesmo. – Hoje Tom entrará aqui bêbado, como todos os anos e essa é a minha chance de escapar. – Completava o Snake.
Sírius se levantava da cama e amarrava seus cabelos, como um coque feminino e se posicionava ao lado da cela com o seu balde de madeira cheio de dejetos.
– Pow! Pow! Pow! – Ecoavam os fogos de artifícios no lado de fora da prisão de Bacu.
Ele suava frio, mas permanecia firme em sua posição.
De repente, a cela abr