— O que aconteceu ontem? — Perguntei-lhe, encostando meu ombro na batente da porta. Contudo, ele simplesmente continua realizando sua tarefa, não ligando para minha justaposição. — Caralho, Dylan! Não me deixe falando sozinha.
Temporariamente ele pausa e me lança um olhar amuado. — Bia, não me cometa elucidar tal empecilho.
— Por favor? — Eu o imploro, os meus olhos encheram de lágrimas, mas contenho-os, não os deixando desabar.
— Há muitas ocorrências em questão a mim, em como sobrevivo. Nas quais, nesse átimo não sobrepujo idoneidade para esclarecer. — Sua expressão laqueada refreou meus questionamentos, ele caminha e se mantém imóvel em minha frente. Estendendo as mãos, com minhas peças de roupas limpas e lindamente bem dobradas.
Eu as recolhi, com uma precisa vontade de deixar transparente a minha opinião. — Dylan, eu sei que você me esconde muitas coisas. Isso me magoa muito, mas estou disposta a entender o que for que seja.
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