Despertei desorientada. Sentei e fui surpreendida por uma forte tontura, tudo pareceu girar e precisei fechar os olhos duramente sentindo a bílis subir em minha garganta.
Já desmaiei algumas vezes depois de gastar muita energia, mas nunca me senti assim, como se minha cabeça fosse um balão prestes a explodir.
— Beba isso, vai se sentir melhor. — Meus olhos se abriram subitamente, com a voz estranha soando muito próxima. Levantei de um salto e minhas pernas fraquejaram e o estranho segurou meu braço, antes que eu caísse.
— Calma, não queremos que se machuque — indagou, empurrando um copo com água em minha direção.
— Onde estou? Quem é você? — gaguejei, olhando ao redor.
Estava em uma sala subterrânea, as paredes de pedra e o ar úmido do lugar me fez lembrar um mausoléu. Como fui par