Durante o caminho de volta, Patrícia permaneceu em silêncio, com imagens dela e Luciana nos tempos de estudantes constantemente vindo à sua mente.
Elas teriam rido mais livremente se soubessem o que o futuro lhes reservava?
Quando o carro chegou em casa, Davi, sempre atencioso, foi o primeiro a tirar a criança do carro.
Patrícia não entrou imediatamente, em vez disso, ficou parada sob um poste de luz, contemplando a neve que caía, perdida em pensamentos.
— Eu sei que você está aí.
Uma figura apareceu de trás do poste, Teófilo, observando ela de longe:
— Eu disse que não iria perturbar sua vida.
Os dois se encararam, e Patrícia, olhando nos olhos dele, percebeu que não conseguia ver através deles com um simples olhar.
— Obrigada por aquela noite.
Independentemente do que aconteceu entre eles, se não fosse por ele ter agido rapidamente para conseguir o dinheiro para resgatá-la, ela teria caído nas mãos daqueles demônios e estaria arruinada para sempre.
— Eu falhei em proteger a Srta.