Ela estava deitada ao lado de Damian, meio dormindo e meio enrolando seu indicador no cabelo já comprido dele vagarosamente.
Damian roncava baixinho, sua cabeça apoiada no peito de Tess de um jeito que a fazia apoiar o queixo no topo da cabeça dele.
O sol se punha devagar, banhando toda a cela em laranja vivo. Um vento uivou lá fora e Damian aumentou levemente seu aperto na cintura dela.
Tess sabia que logo teria que ir embora, mas não conseguia deixá-lo. Deixar Damian seria como deixar um pedaço de seu próprio coração naquela cela imunda e fria, quase tão fria quanto a dela.
Tess ouviu passos calmos no corredor e enrijeceu o corpo. Era hora de partir.