Amor, obrigado

Uma baforada congelante flutuou ao redor do rosto de Bruno, afastando os poucos flocos de neve que voavam livres pela cidade.

Era finalzinho de dezembro, mas as luzes ofuscantes conseguiam afastar um pouco do frio. A véspera natalina e de fim de ano sempre parecia remexer com cada canto do país e a maioria das pessoas estavam em suas casas, confortavelmente desfrutando daqueles dias de inverno junto aos familiares, todavia Bruno era diferente, afinal, após tantas reuniões na casa de seu avô materno, ele só queria fugir do resto da família.

Além do mais, Bruno tinha a desculpa perfeita para escapar, afinal, ele precisava entregar algo a uma certa pessoa antes da meia-noite, como mandava a tradição natalina. Particularmente, Bruno não ligava para celebrações em geral, porém decidiu fazer uma exceção só daquela vez.

Voltando ao tempo real, o moreno chegou ao apartamento que tanto visitou nos últimos tempos, espanando

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