ANTÔNIA
Eu vou confrontá-lo, ele vai ter que me dizer por que agiu dessa forma.
-Talvez eu o desculpe, se você me disser por que fez aquilo?
- Eu não sei, eu só quero que me perdoe.
Ele se vira e vem até mim, diminuindo a distância entre nós, e isso não é nada bom, não deixarei barato, ele tem que falar a verdade, eu quero respostas.
- É claro que você sabe por que agiu como um idiota, vamos, estou esperando, se não me responder, eu não saio daqui nem por um cacete, eu ligo pra polícia e te expulso daqui.
- Olha a porra da boca suja, Tônia. Você não vai querer me ver realmente puto. Eu disse que vamos agora para minha casa e mais tarde iremos pra Londres, você é minha noiva, então vai comigo, não me obrigue a usar meios escusos.
Como assim, meios escusos?
Tipo sequestro, cárcere privado, ele é o quê, algum louco, desequilibrado? Prefiro nem pensar na resposta.
Ele segura meu braço firme e eu puxo com força.
- Ho