A última vez que Harry me puxou enquanto corríamos, foi para fugir daquele lugar na Tailândia. Cerro os dentes e tento não pensar sobre isso. Isso não pode acontecer outra vez. Não pode.
Ele corre mais rápido do que eu, e arquejo enquanto avançamos rapidamente pelo piso liso e gelado. Quando chegamos na cobertura, entrecerro os olhos para tentar enxergar em meio à escuridão.
— O que houve? — pergunto.
— Olhe — Natan diz, apoia as mãos nos joelhos e respira fundo.
— O quê? — pergunto. — Onde?
— O nome dela é Maria. Trabalha na área da limpeza daqui da casa. Mas não parece ela. Sua voz está muito... inexpressiva.
Levo a mão ao peito para sentir o bater do meu coração. Ele está rápido demais. Nem sei como ainda estou respirando. O ar noturno est&aac