Aceno com a cabeça, mal conseguindo ouvi-lo sobre o batimento alto e rápido do meu coração.
— Sim, tenho — finalmente respondo.
Guiando-se para dentro lentamente, ele entra em mim. É mais desconfortável do que doloroso. Levo um momento para me ajustar à sensação.
— Você está bem? — pergunta. Balanço a cabeça de novo, incapaz de encontrar as palavras.
— Eu vou devagar — Harry murmura contra o meu ouvido, e espera eu concordar para se mover em um ritmo agonizante. O olhar de dor no seu rosto sugere que ele não está acostumado com essa velocidade. — Como está? Tudo bem?
— Tudo bem — respondo. Não está doendo. É novo e desconhecido, algo que levará algum tempo para me acostumar. O que sei é que essa velocidade não está funcionando para mim também. — Eu acho que você precisa ir mais rápido.
Ele acelera - não muito - mas o suficiente para esquecer a pressão monótona que zumbia em mim.
— Eu não estou te machucando, estou?
— Nã