― Ah! ― O corpo de Anne se chocou contra o banco de couro e a jovem se sentiu desorientada.
― Sempre que eu chamar, você vem. Não quero ouvir desculpas. Seus problemas pessoais não me importam. Está claro? ― A sombra apertava seu pulso.
Anne sentiu o leve odor de álcool misturado com os hormônios acentuados do corpo de Anthony, que disparavam em sua cabeça todos os alarmes de perigo.
― O que você está fazendo? ―
― Por que você pergunta, se já sabe a resposta? ―
― Por favor, não... ― Anne sabia que poucas vezes o demônio dirigia e não podia acreditar que Anthony abusaria dela na frente do motorista. Entretanto, parecendo ter lido sua mente, o magnata disse:
― Cleve, nos deixe a sós. ―
Sem dizer nada, o motorista, saiu do carro, fechou a porta e atravessou a rua.
Anne mordeu os lábios e fechou os olhos, sentindo-se humilhada. Ela sabia muito bem o que Anthony faria com o corpo dela, mas não imaginava o quanto tempo duraria e essa era uma de suas preocupações: “As crianças e