Eu tinha sido mostrada ao hospital, aos campos de treinamento, à escola, mas só de longe, e agora a algum tipo de centro de segurança. Eu acho. Não tinha as barras de ferro separando cada cela como nos filmes. Mas passava a sensação de prisão.
Eu estava realmente conversando, me sentindo muito sobrecarregada e precisando de um tempo sozinha para pensar.
— Se renegados tentarem entrar em nossas terras, eles ficarão aqui até podermos verificar sua identidade. Então, dependendo do motivo de entrarem em nossas terras...
— Renegados? — Minha cabeça estava girando.
Diogo estava falando algo alienígena para mim, usando uma terminologia que eu não fazia a menor ideia do que significava.
Eu acho que estava em estado de choque, para ser honesta. Minhas pernas se moviam, mas não sei o que as mantinha em movimento porque, para mim, elas pareciam trêmulas.
Meus sentidos explodem, minha boca salivando quando sinto aquele cheiro de café e canela de novo. De onde estava vindo?
— Eu te seguro. — A