Tudo parece em câmera lenta quando abro os olhos e encaro o teto branco, rolo a cabeça para o lado um pouco, minha boca está seca e parece anestesiada, na verdade, meu corpo todo está completamente travado. Aos poucos me dou conta de tudo, o quarto estranho, a maca, o cheiro de remédio, estou no hospital, quanto tempo se passou desde que saí da escola?
Escuto passos, então vejo meu pai se aproximar e passar a mão na minha cabeça, ele sorri para mim e sorriu de volta.
— Pai. Cadê todo mundo? — Pergunto meio grogue, sem saber que palavras usar exatamente
— Em casa.
— E o Natan? A Júlia...
— Shhh. — Ele sorri triste — Não é hora de pensar nisso
— Mas pai, a quanto tempo estou aqui? Preciso saber de todo mundo...
— Não, Ísis. Vamos cuidar de você, só s
de você